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Faça a diferença! Mt 28:18-20. Pr. Edenir Araújo - Culto de Celebração - 18/11/18


“16 E os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que Jesus lhes tinha designado. 17 E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram. 18 E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. 19 Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 20 ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!” Mt 28:18-20

Você pode fazer a diferença, eu posso fazer a diferença, nós vamos fazer a diferença!

Mas como fazer a diferença?

Precisamos fazer a diferença contando boas novas. Isso é viver o evangelho.

A forma mais importante de você fazer a diferença é mudando o destino de alguém, uma mudança que afete toda a sua eternidade. (minha experiência de conversão e como a Sandrinha e Fábio me convidaram para a igreja. Isso fez toda a diferença).

Deus usa pessoas

Após a nossa conversão, eu e minha esposa, ficamos três meses sendo acompanhados por um grupo de irmãos que iam semanalmente em casa para nos discipular. Todas as semanas lá estava aquele grupo de irmãos para fazer a diferença nas nossas vidas. Eles nos ensinavam, oravam conosco, levavam-nos para a igreja todos os domingos.

Certamente você tem uma história de gente que fez a diferença na sua vida. Gente que orou por você, insistiu por você, pregou pra você, nos piores dias da sua vida estava com você.  

Cada um de nós nasceu para um propósito

Jesus disse algo a nosso respeito que reflete essa nossa missão.

“13 Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens. 14 Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; 15 nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. 16 Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” Mt 5:13-16
Somos chamados de sal da terra e luz do mundo

Não a como negar a diferença que o sal propicia nos alimentos e em uma comida.

Ele da gosto, aguça o paladar, faz a diferença. O sal na época de Jesus tinha propriedades curativas. O sal também era usado no oriente médio para provocar sede. Quando naquelas regiões alguém empreendia uma longa viajem no clima árido e seco do oriente médio, levava-se um saquinho de sal e em pequenos intervalos de tempo, colocava-se um pouquinho de sal debaixo da língua para provocar sede. Assim os homens ficavam com sede e tomavam água para não desidratarem no calor escaldante.

A ideia básica na comparação dos homens com o sal também era e ainda é a preservação, a conserva. Antes que tivesse refrigeração ou outros métodos modernos para conservar os alimentos, empregavam muito o sal e as especiarias para conservação.

Foi por isso Jesus usou o sal como uma alegoria do que devemos ser. Os lugares e pessoas que tiverem contato conosco nunca mais serão os mesmos.

Mas quando o sal perde a sua serventia, Jesus disse que para nada mais serve a não ser para ser pisado pelos homens. Um cristão cuja vida perdeu a graça e o poder de Cristo, é alguém que não serve mais para nada no tocante ao propósito. Ser pisado por homens significa estar esmagado por sua natureza humana e caída apenas. Ainda mais, converte-se num verdadeiro prejuízo para a causa do reino de Deus, presta um desserviço para os interesses divinos.

Luz do mundo

Não a como negar a diferença que a luz pode fazer em um ambiente. A luz trás segurança porque nos dá visão. A luz mostra o caminho, livra-nos de surpresas. A luz nos coloca pra cima. A luz dissipa trevas. Em outras palavras, quando somos luz expulsamos e espantamos demônios.  

Dias sem sol podem causar depressão

Naturalmente falando, a luz é essencial para a existência e saúde do homem. Por isso a Luz veio primeiro. No processo de criação e restauração da terra, a luz foi a primeira coisa a ser criada. Tudo existe e subsiste a partir da luz.

“3 E disse Deus: Haja luz. E houve luz. 4 E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.” Gn 1:3-4

Na Finlândia é sempre oito ou oitenta: No verão não tem noite e no inverno quase não temos dia!

Bom, brincadeiras a parte este é um assunto sério e a falta de luz pode causar distúrbios neurológicos e físicos. O finlandês enfrenta todos os anos um longo período de escuridão entre meados de novembro até a metade de janeiro. As cidades mais ao norte do país tem 56min de luz. O sol raramente é visto entre meados de novembro e meados de janeiro. Nestes meses as pessoas começam a perder as forças físicas, sentindo-se cansadas e desanimadas e um processo de depressão pode iniciar-se muito facilmente, chegando a consequências desastrosas. Esse fenômeno é conhecido por aqui como a “noite polar”.

Quando acaba a agitação do Natal e Ano Novo o que resta é o frio e a escuridão. Quase um por cento dos finlandeses sofrem de depressão profunda do inverno ou depressão. Outras muitas pessoas são afetadas com outros tantos sintomas. É difícil acordar cedo, ter ânimo para fazer as coisas de sempre, é difícil manter a atenção e o foco e a sensação de cansaço é muito forte.
Todos os anos os finlandeses debatem muito como tratar estes sintomas e evitar que quadros mais graves de depressão apareçam neste período e evoluam para doenças psicológicas ou mesmo físicas. Dezembro é um mês que procura-se esquecer a escuridão adminrando-se as luzes e enfeites de natal e concentrando a atenção nas compras e festividades que estão por vir. Mas depois, acabam-se as festas e volta-se à rotina. Quando o sol não aparece mais, os dias são todos nublados e a única coisa que pode-se ver é uma luz difusa que confirma que tecnicamente, ainda é dia. Quem sai para trabalhar pela manhã e volta a tarde não vê a luz do sol a semana toda. Os finlandeses se transformam em homens morcegos neste período, só que sem o glamour do batman, ficam mais parecidos com vampiros.
É difícil ficar feliz quando o tempo é triste! Para isto muitas alternativas ajudam a suportar a escuridão: aumentar a dose de vitamina D, exercícios físicos, uso de uma lâmpada terapêutica de luz brilhante  e uma espécie de fone de ouvido que envia a mensagem de luz diretamente para o cérebro, procurando dar a sensação de equilíbrio que o organismo perdeu com a falta de luz e, consequentemente, agindo automaticamente fazendo com que o cérebro aumente as doses de dopamina que encontram-se baixas.
A depressão de Kaamos é muito mais séria do que a depressão comum porque ela mexe com o organismo, na medida que o seu relógio biológico fica afetado pela longa escuridão.

O sal e a luz faze a diferença!

Ao nos chamar de sal e luz, Jesus está dizendo que devemos viver para fazer a diferença por onde passarmos.

Nossa vida não pode ser insípida, sem um propósito, fútil.
Como luz deste mundo nós iluminamos o caminho para que as pessoas encontrem com Cristo e tenham um sentido para sua existência.

O sal não pode perder seu propósito e a luz não pode esconder-se. (agentes secretos).
O sal também era usado para curar, com propriedades curativas, estamos aqui para curar a outros e dar a eles uma luz de esperança.

Uma jovem que fez a diferença

Vamos ver a história de uma menina que decidiu fazer a diferença. Vamos ver quais são as características de alguém que fará a diferença nessa geração.
Você quer fazer a diferença!?

“1 Naamã, comandante do exército do rei da Síria, era grande homem diante do seu senhor e de muito conceito, porque por ele o SENHOR dera vitória à Síria; era ele herói da guerra, porém leproso. 2 Saíram tropas da Síria, e da terra de Israel levaram cativa uma menina, que ficou ao serviço da mulher de Naamã. 3 Disse ela à sua senhora: Tomara o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra. 4 Então, foi Naamã e disse ao seu senhor: Assim e assim falou a jovem que é da terra de Israel.” 2 Re 5:1-5
A história de Naamã é muito conhecida, ele era um famoso, condecorado e respeitado oficial do exército sírio, porém leproso. A lepra era a pior doença da época, incurável, quem a tinha sofria todo tipo de privações, preconceitos e limitações.

Naamã foi curado sobrenaturalmente depois de obedecer à palavra do profeta Eliseu e mergulhar sete vezes no Jordão. Mas não podemos esquecer de que tudo começou com uma menina que resolveu fazer a diferença.

“2 Saíram tropas da Síria, e da terra de Israel levaram cativa uma menina, que ficou ao serviço da mulher de Naamã. 3 Disse ela à sua senhora: Tomara o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra.” 2Re 5:2-3
Aquela menina sem nome foi o canal para Naamã ser curado e salvo. Pouco se fala a seu respeito, era uma escrava, mas resolveu ser sal e luz do mundo numa terra que nem era a sua. Ela fez a diferença!

E note que essa menina é apenas uma menina. É anônima. E isso é de propósito para que você dê o seu nome ao personagem.

Baseados na história dessa garota. Vamos ver quais são as características de quem faz a diferença.

Em primeiro lugar...

Quem faz a diferença é quem troca o vitimismo pela missão.

Se há algo importante a aprender é; não se faça de vítima em nenhuma circunstância ou ocasião.

O mundo tem um discurso vitimista (minorias X maioria; eles CONTRA nós; empregados VERSUS patrões).
Vivemos em uma época que está na moda ser vítima de alguém seja dos governantes, dos pais, da sociedade, da igreja, dos pastores, do sistema, da família, dos patrões e etc. O discurso é: seja vítima de alguém! (se é negro é vítima dos brancos, se é pobre é vítima dos ricos, se é desempregado é vitima dos exploradores etc.).

Mas que tipo de gente produz o “vitimismo”?

Gente “coitada”, complexada, inferiorizada, e revoltada com Deus. Normalmente as pessoas não tem coragem de dizer que estão magoadas com Deus, então apontam o dedo para quem veem a sua frente e dizem; “sou uma vítima porque esse pastor me explorou, sou vítima porque essa igreja exigiu de mim, sou vítima porque meu patrão abusa de mim, sou vítima porque meus pais querem que eu faça serviços domésticos, etc.”.

Você pode dizer; “é fácil falar assim sem saber a minha história”.

Então vamos lá; olhe para a menina do texto de 2Re 5, para a história dela.

Ela vai para a escola diariamente, estuda, brinca e se diverte com seus amigos. E logo quando chega em casa, tem um lar limpo, arrumado, não lhe falta comida, ela tem irmãos que juntos se divertem, seu pai está trabalhando, sua mãe cuidando das crianças. Eles são felizes. Ela é amada. Eles amam a Deus, são fiéis ao Senhor, aos sábados cultuam a Deus, entregam seus dízimos e fazem seus sacrifícios. Vivem uma vida fiel e honrada. Aquela menina é uma filha exemplar na escola e em casa.

Mas um dia, uma tragédia acontece, o exército sírio comandado por Naamã invade Israel, e a nação é derrotada. Famílias são dizimadas. Os pais da menina são assassinados. Sobra ela e seus irmãos que são levados para a Síria, separados, feitos escravos de guerra. A menina vai parar na casa de Naamã, vai ser escrava da sua esposa. Que tristeza!

No lugar dela o que você sentiria? Como você veria Naamã?

Eu e você questionaríamos e nos revoltaríamos com Deus, “porque Deus permitiu tudo isso, não vale a pena ser justo” “olhe só o que aconteceu com minha família”. O primeiro sentimento é revolta. “Eu quero é que Naamã morra de lepra, eu quero que ele agonize e sinta muita dor até não aguentar mais, quero que arranquem a cabeça dele no campo de batalha, que ele seja comido pelos urubus, miserável”.

Mas veja a atitude de quem faz a diferença! A menina vê Naamã leproso e faz uma escolha.

“Disse ela à sua senhora: Tomara o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra.” 2Re 5:3
Você escolhe se passará sua existência revoltado, se vitimizando, acusando outros, ou se fará a diferença mudando destinos. A menina escolheu não alimentar o ódio, a amargura, a justiça própria. Ela decidiu que sua missão era fazer a diferença na vida do seu próximo.

Prêmio Nobel da Paz 2018

Dois ativistas Denis Mukwege e Nadia Murad que lutam contra violência sexual como arma de guerra ganharam o prêmio Nobel da paz. O médico Denis Mukwege tratou com sua equipe de cerca de 30 mil vítimas de violência sexual na República Democrática do Congo. Já a ativista Nadia Murad é sobrevivente da escravidão sexual imposta pelo Estado Islâmico no Iraque.

Denis Mukwege e Nadia Murad assumiram a condição de fazerem a diferença na vida de outras pessoas.

A menina serva da esposa de Naamã, assumiu sua missão de ser sal e luz apesar de todas as circunstâncias negativas. E você?

Em segundo lugar quem faz a diferença:

São pessoas comuns.

A menina é tão comum, que não sabemos o seu nome. Tem alguém mais comum “com todo respeito” que uma empregada doméstica, que uma escrava. Deus usa gente improvável. Olhe para os personagens bíblicos que fizeram a diferença em sua geração, deixando um legado, são pessoas simples, limitadas, aflitas, pressionadas e tantas vezes atribuladas.

·         Davi, o filho esquecido de Jessé, tornou-se rei de Israel.
·         Gideão que malhava o trigo escondido com medo dos filisteus tornou-se um libertador de Israel.
·         Moisés o gago. Jeremias o chorão. Jesus o carpinteiro. Pedro o pescador.

Esses personagens são pessoas comuns que fizeram a diferença e escreveram uma história incomum.

O que nos atrapalha de cumprir nossa missão é a ideia que temos a nosso respeito, que somos incapazes e que não temos nenhuma habilidade. Veja o que Paulo diz:

“26 Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; 27 pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; 28 e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; 29 a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus.” 1Co 1:26-29
Olhe ao seu redor. Olhe para as pessoas que Deus tem USADO ao longo da história. São pessoas loucas, fracas, humildes, são pessoas comuns, com lutas, dificuldades, problemas, mas que resolveram fazer a diferença.

Pare de acreditar que a missão não é para você, que você não tem preparo ou capacidade. A glória de Deus é usar gente fraca e incapaz para glorificar o seu nome.

Quem ganhou você para Jesus?

Foi um sábio, um doutor, um magistrado, um empresário? Acho que não! Deus faz isso para confundir os sábios, e para que toda glória seja d’Ele!

Imagine Naamã, o grande comandante tendo que ouvir sua escrava lhe apontar a solução para seu problema. Ele ficou envergonhado!

Em terceiro lugar quem faz a diferença...

São pessoas que não enterram o seu ÚNICO talento

Em vez de usar o talento, tem “servo que tá lento”. Esse é aquele que resolve enterrar aquilo que Deus lhe deu. Normalmente quem enterra seu talento o faz por comodismo, preguiça, por medo ou por pensar que já que recebeu tão pouco e nada pode fazer.

Qual o talento dessa menina?

A menina do texto tinha um talento que todos nós temos. O seu talento era falar. Por isso Jesus disse que todos nós somos suas testemunhas, devemos testemunhar. Contar o que Deus faz!! Simples não é?!

Deus usa gente simples com uma mensagem simples!

“3 Disse ela à sua senhora: Tomara o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra.” 2Re 5:3
Ela não sabia direito nem falar sobre o “Deus de Israel”, ela não deu a Naamã uma aula de teologia, não apresentou o plano de salvação, não falou sobre a religião, ou sobre dízimos e ofertas. Ela nem falou sobre Deus!!!

Que TALENTO tão poderoso era esse?
Falar a necessidade das pessoas.
“Naamã você precisa de cura e tem um profeta na minha terra que vai orar e você ficará curado”.

Você sabe a necessidade das pessoas que convive; suas enfermidades, vícios, problemas conjugais e familiares, desemprego, depressão, suicídio, enfim suas mazelas.

O talento que ela usou foi falar da grandeza e do poder divino.

É isso que precisamos fazer nessa semana de encontro com Deus!

Você só precisa falar o que Deus tem feito e o que Ele pode e quer fazer na vida das pessoas.
Diga às pessoas que Ele é PODEROSO! Elas não querem discurso, elas querem ver o poder de Deus.

“A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder...”. 1 Co 2:4

Diga a quem está doente, vá ao culto e você será curado;
Diga a quem está aflito e desesperado, vamos a uma reunião e você receberá paz;
Diga a quem está destruído, venha receber uma oração na minha célula e sua vida será reconstruída.

Mas você precisa ter como aquela menina ousadia e fé.

Não só falar, mas como falar. Se você falar às pessoas que há uma solução para suas necessidades, e ainda de graça, elas ouvirão você. Fale daquilo que acredita e daquilo que tem experimentado. Fale com muita paixão e fé, seja convincente como a menina.

Todos nós temos o talento para reconciliar o perdido com Deus.

“18 Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, 19 a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. 20 De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus.” 2Co 5:18-20
Aquela menina foi uma embaixatriz, estava em outra nação, mas ali representou sua pátria celestial.

Faça o mesmo nessa semana.

Em quarto e último lugar quem faz a diferença...

É quem tem amor e compaixão pelos perdidos.

Video Andressa

A menina foi motivada a falar da cura para Naamã ao perceber diariamente o seu sofrimento. Embora um homem respeitado e condecorado, quando chegava em casa e tirava sua farda, as feridas mal cheirosas ali estavam. A vergonha, a dor e a humilhação se faziam presentes.
Naamã não é diferente das pessoas que conhecemos, seja no trabalho, no prédio, na empresa, na escola, na faculdade, por trás de seus troféus, carros, IPhones de última geração,  diplomas, dinheiro, carreira, existe um real sofrimento, o vazio interior, o vazio existencial.

Muitas estão tristes e deprimidas, o dinheiro não resolve seus problemas existenciais, muitas estão pensando em suicídio.

Jesus olhou para as pessoas, enxergou seu sofrimento e compadeceu-se delas.

“35 E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades. 36 Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor. 37 E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. 38 Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.” Mt 9:35-38
Jesus se movia pela compaixão, ele percebeu as pessoas aflitas e exaustas. Só poderemos fazer a diferença quando nosso coração encher-se de compaixão.
Compaixão é olhar para o sofrimento do outro, é tirar “um pouquinho” que seja os olhos de nós, olhar ao redor e ver quantas ovelhas perdidas caminhando para o inferno.
Compaixão é ter misericórdia, é ajudar quem está aflito e em busca de auxílio. É mover-se pelas entranhas, é sentir o que o perdido está sentido.
Jesus termina sua mensagem falando algo extremamente relevante; a seara é grande, mas faltam trabalhadores. A obra é grande, mas faltam trabalhadores.

Há milhares de pessoas para serem salvas, mas falta quem pregue a elas.
Há milhares de pessoas aflitas e sofrendo, mas falta quem delas se compadeça.
Há milhares de pessoas indo agora para o inferno, mas falta quem anuncie a salvação por meio de Cristo.
Há milhares e milhares para povoar o céu, encher nossas igrejas e células, mas falta quem as convide para o Encontro, para o culto, para a célula.
Há milhares por aí, mas falta quem faça a diferença.

“Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então, disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.” Is 6:8

E você? Fará a diferença! Aquela menina fez a diferença na vida de Naamã e toda sua casa.

“14 Então, desceu e mergulhou no Jordão sete vezes, consoante a palavra do homem de Deus; e a sua carne se tornou como a carne de uma criança, e ficou limpo. 15 Voltou ao homem de Deus, ele e toda a sua comitiva; veio, pôs-se diante dele e disse: Eis que, agora, reconheço que em toda a terra não há Deus, senão em Israel...”. 2Re 5:14


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