“16 E
os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que Jesus lhes tinha
designado. 17 E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram. 18 E,
chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na
terra. 19 Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai,
e do Filho, e do Espírito Santo; 20 ensinando-as a guardar todas as coisas que
eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à
consumação dos séculos. Amém!” Mt 28:18-20
Você pode
fazer a diferença, eu posso fazer a diferença, nós vamos fazer a diferença!
Mas como
fazer a diferença?
Precisamos
fazer a diferença contando boas novas. Isso é viver o evangelho.
A forma
mais importante de você fazer a diferença é mudando o destino de alguém,
uma mudança que afete toda a sua eternidade. (minha experiência de conversão e como a Sandrinha e Fábio me convidaram
para a igreja. Isso fez toda a diferença).
Deus usa
pessoas
Após a
nossa conversão, eu e minha esposa, ficamos três meses sendo acompanhados por
um grupo de irmãos que iam semanalmente em casa para nos discipular. Todas as
semanas lá estava aquele grupo de irmãos para fazer a diferença nas nossas
vidas. Eles nos ensinavam, oravam conosco, levavam-nos para a igreja todos os
domingos.
Certamente
você tem uma história de gente que fez a diferença na sua vida. Gente que orou
por você, insistiu por você, pregou pra você, nos piores dias da sua vida
estava com você.
Cada um de
nós nasceu para um propósito
Jesus
disse algo a nosso respeito que reflete essa nossa missão.
“13 Vós
sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe
restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado
pelos homens. 14 Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a
cidade edificada sobre um monte; 15 nem se acende uma candeia para colocá-la
debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na
casa. 16 Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as
vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” Mt 5:13-16
Somos
chamados de sal da terra e luz do mundo
Não a
como negar a diferença que o sal propicia nos alimentos e em uma comida.
Ele da
gosto, aguça o paladar, faz a diferença. O sal na época de Jesus tinha
propriedades curativas. O sal também era usado no oriente médio para provocar
sede. Quando naquelas regiões alguém empreendia uma longa viajem no clima árido
e seco do oriente médio, levava-se um saquinho de sal e em pequenos intervalos de
tempo, colocava-se um pouquinho de sal debaixo da língua para provocar sede.
Assim os homens ficavam com sede e tomavam água para não desidratarem no calor
escaldante.
A ideia
básica na comparação dos homens com o sal também era e ainda é a preservação, a
conserva. Antes que tivesse refrigeração ou outros métodos modernos para
conservar os alimentos, empregavam muito o sal e as especiarias para
conservação.
Foi por
isso Jesus usou o sal como uma alegoria do que devemos ser. Os lugares e
pessoas que tiverem contato conosco nunca mais serão os mesmos.
Mas
quando o sal perde a sua serventia, Jesus disse que para nada mais serve a não
ser para ser pisado pelos homens. Um cristão cuja vida perdeu a
graça e o poder de Cristo, é alguém que não serve mais para nada no
tocante ao propósito. Ser pisado por homens significa estar esmagado
por sua natureza humana e caída apenas. Ainda mais, converte-se num verdadeiro
prejuízo para a causa do reino de Deus, presta um desserviço para os interesses
divinos.
Luz do
mundo
Não a
como negar a diferença que a luz pode fazer em um ambiente. A luz trás
segurança porque nos dá visão. A luz mostra o caminho, livra-nos de surpresas.
A luz nos coloca pra cima. A luz dissipa trevas. Em outras palavras, quando
somos luz expulsamos e espantamos demônios.
Dias sem
sol podem causar depressão
Naturalmente
falando, a luz é essencial para a existência e saúde do homem. Por isso a Luz
veio primeiro. No processo de criação e restauração da terra, a luz foi a
primeira coisa a ser criada. Tudo existe e subsiste a partir da luz.
“3 E disse Deus: Haja luz. E
houve luz. 4 E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e
as trevas.” Gn 1:3-4
Na
Finlândia é sempre oito ou oitenta: No verão não tem noite e no inverno quase
não temos dia!
Bom,
brincadeiras a parte este é um assunto sério e a falta de luz pode causar
distúrbios neurológicos e físicos. O finlandês enfrenta todos os anos um longo
período de escuridão entre meados de novembro até a metade de janeiro. As
cidades mais ao norte do país tem 56min de luz. O sol raramente é visto entre
meados de novembro e meados de janeiro. Nestes meses as pessoas começam a
perder as forças físicas, sentindo-se cansadas e desanimadas e um processo de
depressão pode iniciar-se muito facilmente, chegando a consequências
desastrosas. Esse fenômeno é conhecido por aqui como a “noite polar”.
Quando
acaba a agitação do Natal e Ano Novo o que resta é o frio e a escuridão. Quase
um por cento dos finlandeses sofrem de depressão profunda do inverno ou
depressão. Outras muitas pessoas são afetadas com outros tantos sintomas. É
difícil acordar cedo, ter ânimo para fazer as coisas de sempre, é difícil
manter a atenção e o foco e a sensação de cansaço é muito forte.
Todos os
anos os finlandeses debatem muito como tratar estes sintomas e evitar que
quadros mais graves de depressão apareçam neste período e evoluam para doenças
psicológicas ou mesmo físicas. Dezembro é um mês que procura-se esquecer a
escuridão adminrando-se as luzes e enfeites de natal e concentrando a atenção
nas compras e festividades que estão por vir. Mas depois, acabam-se as festas e
volta-se à rotina. Quando o sol não aparece mais, os dias são todos nublados e
a única coisa que pode-se ver é uma luz difusa que confirma que tecnicamente,
ainda é dia. Quem sai para trabalhar pela manhã e volta a tarde não vê a luz do
sol a semana toda. Os finlandeses se transformam em homens morcegos neste
período, só que sem o glamour do batman, ficam mais parecidos com vampiros.
É difícil
ficar feliz quando o tempo é triste! Para isto muitas alternativas ajudam a
suportar a escuridão: aumentar a dose de vitamina D, exercícios físicos, uso de
uma lâmpada terapêutica de luz brilhante e uma espécie de fone de ouvido
que envia a mensagem de luz diretamente para o cérebro, procurando dar a
sensação de equilíbrio que o organismo perdeu com a falta de luz e,
consequentemente, agindo automaticamente fazendo com que o cérebro aumente as
doses de dopamina que encontram-se baixas.
A
depressão de Kaamos é muito mais séria do que a depressão comum porque ela mexe
com o organismo, na medida que o seu relógio biológico fica afetado pela longa
escuridão.
O sal e a
luz faze a diferença!
Ao nos
chamar de sal e luz, Jesus está dizendo que devemos viver para fazer a
diferença por onde passarmos.
Nossa
vida não pode ser insípida, sem um propósito, fútil.
Como luz
deste mundo nós iluminamos o caminho para que as pessoas encontrem com Cristo e
tenham um sentido para sua existência.
O sal não
pode perder seu propósito e a luz não pode esconder-se. (agentes
secretos).
O sal
também era usado para curar, com propriedades curativas, estamos aqui para
curar a outros e dar a eles uma luz de esperança.
Uma jovem
que fez a diferença
Vamos ver
a história de uma menina que decidiu fazer a diferença. Vamos ver quais
são as características de alguém que fará a diferença nessa geração.
Você quer
fazer a diferença!?
“1 Naamã, comandante do
exército do rei da Síria, era grande homem diante do seu senhor e de muito
conceito, porque por ele o SENHOR dera vitória à Síria; era ele herói da
guerra, porém leproso. 2 Saíram tropas da Síria, e da terra de Israel
levaram cativa uma menina, que ficou ao serviço da mulher de Naamã. 3
Disse ela à sua senhora: Tomara o meu senhor estivesse diante do profeta que
está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra. 4 Então, foi Naamã e disse ao
seu senhor: Assim e assim falou a jovem que é da terra de Israel.” 2 Re 5:1-5
A
história de Naamã é muito conhecida, ele era um famoso, condecorado e
respeitado oficial do exército sírio, porém leproso. A lepra era a pior doença
da época, incurável, quem a tinha sofria todo tipo de privações, preconceitos e
limitações.
Naamã foi
curado sobrenaturalmente depois de obedecer à palavra do profeta Eliseu e
mergulhar sete vezes no Jordão. Mas não podemos esquecer de que tudo começou
com uma menina que resolveu fazer a diferença.
“2
Saíram tropas da Síria, e da terra de Israel levaram cativa uma menina, que
ficou ao serviço da mulher de Naamã. 3 Disse ela à sua senhora: Tomara o meu
senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da
sua lepra.” 2Re 5:2-3
Aquela
menina sem nome foi o canal para Naamã ser curado e salvo. Pouco se fala a seu
respeito, era uma escrava, mas resolveu ser sal e luz do mundo numa terra que
nem era a sua. Ela fez a diferença!
E note
que essa menina é apenas uma menina. É anônima. E isso é de propósito para que
você dê o seu nome ao personagem.
Baseados na
história dessa garota. Vamos ver quais são as características de quem faz a
diferença.
Em primeiro
lugar...
Quem faz a
diferença é quem troca o vitimismo pela missão.
Se há
algo importante a aprender é; não se faça de vítima em nenhuma circunstância
ou ocasião.
O mundo
tem um discurso vitimista (minorias X maioria; eles CONTRA nós; empregados
VERSUS patrões).
Vivemos
em uma época que está na moda ser vítima de alguém seja dos governantes, dos
pais, da sociedade, da igreja, dos pastores, do sistema, da família, dos
patrões e etc. O discurso é: seja vítima de alguém! (se é negro é vítima dos
brancos, se é pobre é vítima dos ricos, se é desempregado é vitima dos
exploradores etc.).
Mas que
tipo de gente produz o “vitimismo”?
Gente
“coitada”, complexada, inferiorizada, e revoltada com Deus. Normalmente as
pessoas não tem coragem de dizer que estão magoadas com Deus, então apontam o
dedo para quem veem a sua frente e dizem; “sou uma vítima porque esse pastor
me explorou, sou vítima porque essa igreja exigiu de mim, sou vítima porque meu
patrão abusa de mim, sou vítima porque meus pais querem que eu faça serviços
domésticos, etc.”.
Você pode
dizer; “é fácil falar assim sem saber a minha história”.
Então
vamos lá; olhe para a menina do texto de 2Re 5, para a história dela.
Ela vai
para a escola diariamente, estuda, brinca e se diverte com seus amigos. E logo
quando chega em casa, tem um lar limpo, arrumado, não lhe falta comida, ela tem
irmãos que juntos se divertem, seu pai está trabalhando, sua mãe cuidando das
crianças. Eles são felizes. Ela é amada. Eles amam a Deus, são fiéis ao Senhor,
aos sábados cultuam a Deus, entregam seus dízimos e fazem seus sacrifícios. Vivem
uma vida fiel e honrada. Aquela menina é uma filha exemplar na escola e em
casa.
Mas um
dia, uma tragédia acontece, o exército sírio comandado por Naamã invade Israel,
e a nação é derrotada. Famílias são dizimadas. Os pais da menina são
assassinados. Sobra ela e seus irmãos que são levados para a Síria, separados,
feitos escravos de guerra. A menina vai parar na casa de Naamã, vai ser escrava
da sua esposa. Que tristeza!
No lugar
dela o que você sentiria? Como você veria Naamã?
Eu e você
questionaríamos e nos revoltaríamos com Deus, “porque Deus permitiu tudo
isso, não vale a pena ser justo” “olhe só o que aconteceu com minha família”. O
primeiro sentimento é revolta. “Eu quero é que Naamã morra de lepra, eu
quero que ele agonize e sinta muita dor até não aguentar mais, quero que
arranquem a cabeça dele no campo de batalha, que ele seja comido pelos urubus,
miserável”.
Mas veja a
atitude de quem faz a diferença! A menina vê Naamã leproso e faz uma
escolha.
“Disse ela à sua senhora:
Tomara o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o
restauraria da sua lepra.” 2Re 5:3
Você
escolhe se passará sua existência revoltado, se vitimizando, acusando outros,
ou se fará a diferença mudando destinos. A menina escolheu não alimentar
o ódio, a amargura, a justiça própria. Ela decidiu que sua missão era fazer a
diferença na vida do seu próximo.
Prêmio
Nobel da Paz 2018
Dois
ativistas Denis Mukwege e Nadia Murad que lutam contra violência sexual como
arma de guerra ganharam o prêmio Nobel da paz. O médico Denis Mukwege tratou
com sua equipe de cerca de 30 mil vítimas de violência sexual na República
Democrática do Congo. Já a ativista Nadia Murad é sobrevivente da escravidão
sexual imposta pelo Estado Islâmico no Iraque.
Denis
Mukwege e Nadia Murad assumiram a condição de fazerem a diferença na vida de
outras pessoas.
A menina
serva da esposa de Naamã, assumiu sua missão de ser sal e luz
apesar de todas as circunstâncias negativas. E você?
Em segundo
lugar quem faz a diferença:
São pessoas
comuns.
A menina
é tão comum, que não sabemos o seu nome. Tem alguém mais comum “com todo
respeito” que uma empregada doméstica, que uma escrava. Deus usa gente
improvável. Olhe para os personagens bíblicos que fizeram a diferença em sua
geração, deixando um legado, são pessoas simples, limitadas, aflitas,
pressionadas e tantas vezes atribuladas.
·
Davi, o filho esquecido
de Jessé, tornou-se rei de Israel.
·
Gideão que malhava o
trigo escondido com medo dos filisteus tornou-se um libertador de Israel.
·
Moisés o gago. Jeremias o
chorão. Jesus o carpinteiro. Pedro o pescador.
Esses
personagens são pessoas comuns que fizeram a diferença e escreveram uma
história incomum.
O que nos
atrapalha de cumprir nossa missão é a ideia que temos a nosso respeito, que
somos incapazes e que não temos nenhuma habilidade. Veja o que Paulo diz:
“26 Irmãos, reparai, pois, na
vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem
muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; 27 pelo contrário, Deus
escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as
coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; 28 e Deus escolheu as coisas
humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada
as que são; 29 a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus.” 1Co
1:26-29
Olhe ao
seu redor. Olhe para as pessoas que Deus tem USADO ao longo da história. São
pessoas loucas, fracas, humildes, são pessoas comuns, com lutas, dificuldades,
problemas, mas que resolveram fazer a diferença.
Pare de
acreditar que a missão não é para você, que você não tem preparo ou capacidade.
A glória de Deus é usar gente fraca e incapaz para glorificar o seu nome.
Quem ganhou
você para Jesus?
Foi um
sábio, um doutor, um magistrado, um empresário? Acho que não! Deus faz isso
para confundir os sábios, e para que toda glória seja d’Ele!
Imagine
Naamã, o grande comandante tendo que ouvir sua escrava lhe apontar a solução
para seu problema. Ele ficou envergonhado!
Em terceiro
lugar quem faz a diferença...
São pessoas
que não enterram o seu ÚNICO talento
Em vez de
usar o talento, tem “servo que tá lento”. Esse é aquele que resolve enterrar
aquilo que Deus lhe deu. Normalmente quem enterra seu talento o faz por
comodismo, preguiça, por medo ou por pensar que já que recebeu tão pouco e nada
pode fazer.
Qual o
talento dessa menina?
A menina
do texto tinha um talento que todos nós temos. O seu talento era falar. Por
isso Jesus disse que todos nós somos suas testemunhas, devemos testemunhar.
Contar o que Deus faz!! Simples não é?!
Deus usa
gente simples com uma mensagem simples!
“3 Disse ela à sua senhora:
Tomara o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o
restauraria da sua lepra.” 2Re 5:3
Ela não
sabia direito nem falar sobre o “Deus de Israel”, ela não deu a Naamã uma aula
de teologia, não apresentou o plano de salvação, não falou sobre a religião, ou
sobre dízimos e ofertas. Ela nem falou sobre Deus!!!
Que
TALENTO tão poderoso era esse?
Falar a
necessidade das pessoas.
“Naamã
você precisa de cura e tem um profeta na minha terra que vai orar e você ficará
curado”.
Você sabe
a necessidade das pessoas que convive; suas enfermidades, vícios, problemas
conjugais e familiares, desemprego, depressão, suicídio, enfim suas mazelas.
O talento
que ela usou foi falar da grandeza e do poder divino.
É isso
que precisamos fazer nessa semana de encontro com Deus!
Você só
precisa falar o que Deus tem feito e o que Ele pode e quer fazer na vida das
pessoas.
Diga às
pessoas que Ele é PODEROSO! Elas não querem discurso, elas querem ver o poder
de Deus.
“A minha palavra e a minha
pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em
demonstração do Espírito e de poder...”. 1 Co 2:4
Diga a
quem está doente, vá ao culto e você será curado;
Diga a
quem está aflito e desesperado, vamos a uma reunião e você receberá paz;
Diga a
quem está destruído, venha receber uma oração na minha célula e sua vida será
reconstruída.
Mas você
precisa ter como aquela menina ousadia e fé.
Não só
falar, mas como falar. Se você falar às pessoas que há uma solução para suas
necessidades, e ainda de graça, elas ouvirão você. Fale daquilo que acredita e
daquilo que tem experimentado. Fale com muita paixão e fé, seja convincente
como a menina.
Todos nós
temos o talento para reconciliar o perdido com Deus.
“18
Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo
e nos deu o ministério da reconciliação, 19 a saber, que Deus estava em Cristo
reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e
nos confiou a palavra da reconciliação. 20 De sorte que somos embaixadores em
nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo,
pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus.” 2Co 5:18-20
Aquela
menina foi uma embaixatriz, estava em outra nação, mas ali representou sua
pátria celestial.
Faça o
mesmo nessa semana.
Em quarto e
último lugar quem faz a diferença...
É quem tem
amor e compaixão pelos perdidos.
Video
Andressa
A menina
foi motivada a falar da cura para Naamã ao perceber diariamente o seu
sofrimento. Embora um homem respeitado e condecorado, quando chegava em casa e
tirava sua farda, as feridas mal cheirosas ali estavam. A vergonha, a dor e a
humilhação se faziam presentes.
Naamã não
é diferente das pessoas que conhecemos, seja no trabalho, no prédio, na
empresa, na escola, na faculdade, por trás de seus troféus, carros, IPhones de
última geração, diplomas, dinheiro, carreira, existe um real sofrimento,
o vazio interior, o vazio existencial.
Muitas
estão tristes e deprimidas, o dinheiro não resolve seus problemas existenciais,
muitas estão pensando em suicídio.
Jesus
olhou para as pessoas, enxergou seu sofrimento e compadeceu-se delas.
“35 E
percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando
o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades. 36 Vendo
ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como
ovelhas que não têm pastor. 37 E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara,
na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. 38 Rogai, pois, ao
Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.” Mt 9:35-38
Jesus se
movia pela compaixão, ele percebeu as pessoas aflitas e exaustas. Só poderemos
fazer a diferença quando nosso coração encher-se de compaixão.
Compaixão é olhar
para o sofrimento do outro, é tirar “um pouquinho” que seja os olhos de nós,
olhar ao redor e ver quantas ovelhas perdidas caminhando para o inferno.
Compaixão
é ter misericórdia, é ajudar quem está aflito e em busca de
auxílio. É mover-se pelas entranhas, é sentir o que o perdido está sentido.
Jesus
termina sua mensagem falando algo extremamente relevante; a seara é grande,
mas faltam trabalhadores. A obra é grande, mas faltam trabalhadores.
Há
milhares de pessoas para serem salvas, mas falta quem pregue a elas.
Há
milhares de pessoas aflitas e sofrendo, mas falta quem delas se compadeça.
Há
milhares de pessoas indo agora para o inferno, mas falta quem anuncie a
salvação por meio de Cristo.
Há
milhares e milhares para povoar o céu, encher nossas igrejas e células, mas
falta quem as convide para o Encontro, para o culto, para a célula.
Há
milhares por aí, mas falta quem faça a diferença.
“Depois
disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por
nós? Então, disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.” Is 6:8
E você?
Fará a diferença! Aquela menina fez a diferença na vida de Naamã e toda sua
casa.
“14
Então, desceu e mergulhou no Jordão sete vezes, consoante a palavra do homem de
Deus; e a sua carne se tornou como a carne de uma criança, e ficou limpo. 15
Voltou ao homem de Deus, ele e toda a sua comitiva; veio, pôs-se diante dele e
disse: Eis que, agora, reconheço que em toda a terra não há Deus, senão em
Israel...”. 2Re 5:14
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