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O Pai do filho pródigo. Jo 17:6. Pr. Edenir Araújo _ Culto de Celebração - 24/03/19


“Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo. Eram teus, tu mos confiaste, e eles têm guardado a tua palavra.” Jo 17:6

Que nome foi esse
Certamente não foi elohin
Não foi El Shadai
Yave
O PAI DO FILHO PRÓDIGO

Qual foi esse nome?
Certamente não foi Elohim, ou El Shadai. Não foi um nome redentivo do tipo: Jeova Jiré (O Senhor que prove), Jeová Rafa (O Deus que cura), Jeova Nissi, (O Senhor é a nossa bandeira) Jeová Tsiquenu, esses são alguns nomes redentivos, mas certamente.

Deus é a cura, provisão, a nossa guarda, é a resposta para todas as nossas aflições. Quando ele diz eu sou a cura, ou provisão, não é que ele vai nos dar tudo isso apenas. Ele é tudo isso e nós já temos tudo isso.

Nos evangelhos você não encontra Jesus se referindo a Deus por esses nomes do Velho Testamento. Mas Jesus vem trazer um novo nome para Deus, por isso Ele disse: Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo”.

250 vezes Jesus se refere a Deus como Pai.

É por essa razão que na oração modelo, o nome é Pai e não Jeová.

Nós somos transformados quando contemplamos a Deus. Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.” 2Co 3:18

Somos transformados quando nos encontramos com a gloria de Deus. Se não tivermos a imagem certa de Deus não seremos transformados pelo Senhor. Devemos então compreender Deus como Pai, para que sejamos plenamente abençoados.

“11 Já não estou no mundo, mas eles continuam no mundo, ao passo que eu vou para junto de ti. Pai santo, guarda-os em teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como nós. 12 Quando eu estava com eles, guardava- os no teu nome, que me deste, e protegi-os, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura.” Jo 17:11-12

Conhecer a Deus pelo seu nome nestes dias é libertador e conclusivo para sermos tremendamente abençoados.

Como podemos compreeender  melhor a figura de Deus como Pai?

“11 Disse-lhe mais: Certo homem tinha dois filhos. 12 O mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me toca. Repartiu-lhes, pois, os seus haveres. 13 Poucos dias depois, o filho mais moço ajuntando tudo, partiu para um país distante, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente. 14 E, havendo ele dissipado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a passar necessidades. 15 Então foi encontrar-se a um dos cidadãos daquele país, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos. 16 E desejava encher o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam; e ninguém lhe dava nada.
 17 Caindo, porém, em si, disse: Quantos empregados de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! 18 Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; 19 já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados.

20 Levantou-se, pois, e foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai o viu, encheu-se de compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.

21 Disse-lhe o filho: Pai, pequei conta o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. 22 Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e alparcas nos pés; 23 trazei também o bezerro, cevado e matai-o; comamos, e regozijemo-nos, 24 porque este meu filho estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a regozijar-se.
 25 Ora, o seu filho mais velho estava no campo; e quando voltava, ao aproximar-se de casa, ouviu a música e as danças; 26 e chegando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo. 27 Respondeu-lhe este: Chegou teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. 28 Mas ele se indignou e não queria entrar. Saiu então o pai e instava com ele. 29 Ele, porém, respondeu ao pai: Eis que há tantos anos te sirvo, e nunca transgredi um mandamento teu; contudo nunca me deste um cabrito para eu me regozijar com os meus amigos; 30 vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado. 31 Replicou-lhe o pai: Filho, tu sempre estás comigo, e tudo o que é meu é teu; 32 era justo, porém, regozijarmo-nos e alegramo-nos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado.” Lc 15:11-32

Em Lucas 15:11-32 temos a história conhecida como parábola do filho pródigo, mas a parábola na verdade é a respeito do pai. O alvo do Senhor ali é nos revelar não o caráter débil do filho pródigo, ou do irmão do filho pródigo, mas o caráter do Pai.
Nessa parábola o pai divide a herança com seus dois filhos (15:12). O fato do filho mais novo pedir a herança com o pai ainda vivo é uma forma de desejar a morte do pai. Mesmo assim o pai graciosamente dividiu com eles a herança.
Na cultura judaica o filho mais velho tinha direito a 66% da herança, uma porção dobrada em relação ao irmão mais novo. Mesmo tendo uma herança tão grande o filho mais velho nunca desfrutou dela.
O mais novo saiu pelo mundo e gastou todo o seu dinheiro em orgias e bebedices. Quando não tinha mais dinheiro os seus amigos o abandonaram e ele se tornou um cuidador de porcos, a profissão mais indigna para um judeu.

Num dia ele caiu em si e disse:

“Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores. E, levantando-se, foi para seu pai” (15:17-20).

Em nenhum momento ele se importou por ter partido o coração do seu pai. Em hora alguma ele se preocupou com o pai, mas apenas consigo mesmo. Ele voltou porque tinha fome e não porque estava arrependido. A barriga o levou de volta para casa.

Mas mesmo assim o pai ansiava pelo filho perdido. E nesse momento temos o retrato do nosso Pai. O mundo está clamando pelo amor do nosso Pai.

“Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou. E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se. Lc. 15:20-21

Quem supostamente poderia estar irado e desapontado era o pai, mas em vez disso ele estava cheio de compaixão e perdão.

No entanto o irmão mais velho ficou irado de fora da festa. Ele vivera toda a sua vida tentando merecer o amor do pai, mas tudo já era dele, contudo ele nunca desfrutou de nada. Nunca saiu da casa do pai, mas ainda assim não conhecia o amor do seu pai. Não olhe para a sua performance, olhe para a graça do Pai. O pai, porém, estava cheio de alegria pela volta do filho.

O Pai da parábola agiu de acordo coma sua natureza, e não de acordo com o que o filho merecia.

O pai da parábola que representa Deus, estava em todo tempo preocupado com seu filho. E mesmo que aquele jovem não merecesse, seu pai estava disposto a abençoá-lo. O pai não estava fazendo algo por causa da atitude de seu filho, mas por seu caráter paterno cheio de amor e compaixão.

A ESMOLA DE ALEXANDRE O GRANDE

Conta-se que Alexandre o Grande certa vez foi abordado por um mendigo pedindo esmolas. Imediatamente ele lhe deu duas moedas de ouro. O seu escudeiro vendo aquilo lhe questionou: “por que dar duas moedas de ouro se duas moedas comuns satisfariam a necessidade do mendigo?
Alexandre então respondeu: “duas moedas comuns são apropriadas para a necessidade do mendigo, mas duas moedas de ouro são apropriadas para a grandeza de Alexandre.
Eu o favoreci não pelo que ele merece, mas pelo minha grandeza e poder.”



Deus nos supre segundo a sua riqueza em glória

Deus nunca nos prometeu suprir-nos de acordo com a nossa necessidade, mas ele prometeu nos suprir de acordo com a sua riqueza em glória (Fp 4:19).

“19 E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades. 20 Ora, a nosso Deus e Pai seja a glória pelos séculos dos séculos. Amém!” Fl 4:19-20

Deus não nos perdoa de acordo com os limites de nosso arrependimento ou confissão, mas ele nos perdoa de acordo com a riqueza de sua graça. Ef 1:7

“6 para o louvor da glória da sua graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado; 7 em quem temos a redenção pelo seu sangue, a redenção dos nossos delitos, segundo as riquezas da sua graça, 8 que ele fez abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência, 9 fazendo-nos conhecer o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que nele propôs 10 para a dispensação da plenitude dos tempos, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra.”

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