“Manifestei o teu nome aos homens
que me deste do mundo. Eram teus, tu mos confiaste, e eles têm guardado a tua
palavra.” Jo 17:6
Que nome foi esse
Certamente não foi elohin
Não foi El Shadai
Yave
O PAI DO FILHO PRÓDIGO
Qual foi esse nome?
Certamente não foi Elohim, ou El Shadai. Não foi um
nome redentivo do tipo: Jeova Jiré (O Senhor que prove), Jeová Rafa (O Deus que
cura), Jeova Nissi, (O Senhor é a nossa bandeira) Jeová Tsiquenu, esses são
alguns nomes redentivos, mas certamente.
Deus é a cura, provisão, a nossa guarda, é a resposta
para todas as nossas aflições. Quando ele diz eu sou a cura, ou provisão, não é
que ele vai nos dar tudo isso apenas. Ele é tudo isso e nós já temos tudo isso.
Nos evangelhos você não encontra Jesus se referindo a
Deus por esses nomes do Velho Testamento. Mas Jesus vem trazer um novo nome
para Deus, por isso Ele disse: “Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo”.
250 vezes Jesus se refere a Deus como Pai.
É por essa razão que na oração modelo, o nome é Pai e
não Jeová.
Nós somos transformados quando contemplamos a Deus. “Mas todos nós, com rosto
descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados
de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.” 2Co 3:18
Somos transformados quando nos encontramos com a
gloria de Deus. Se não tivermos a imagem certa de Deus não seremos
transformados pelo Senhor. Devemos então compreender Deus como Pai, para que
sejamos plenamente abençoados.
“11 Já não estou no mundo, mas
eles continuam no mundo, ao passo que eu vou para junto de ti. Pai santo,
guarda-os em teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como nós. 12
Quando eu estava com eles, guardava- os no teu nome, que me deste, e
protegi-os, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se
cumprisse a Escritura.” Jo 17:11-12
Conhecer a Deus pelo seu nome nestes dias é libertador
e conclusivo para sermos tremendamente abençoados.
Como podemos compreeender melhor a figura de Deus como Pai?
“11 Disse-lhe mais: Certo homem tinha
dois filhos. 12 O mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me toca. Repartiu-lhes,
pois, os seus haveres. 13 Poucos dias depois, o
filho mais moço ajuntando tudo, partiu para um país distante, e ali desperdiçou
os seus bens, vivendo dissolutamente. 14 E,
havendo ele dissipado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a passar necessidades. 15 Então foi encontrar-se a um dos cidadãos
daquele país, o qual o mandou para os
seus campos a apascentar porcos. 16 E desejava encher o estômago com as
alfarrobas que os porcos comiam; e ninguém lhe dava nada.
17 Caindo, porém, em si, disse: Quantos empregados de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! 18 Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; 19 já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados.
17 Caindo, porém, em si, disse: Quantos empregados de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! 18 Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; 19 já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados.
20 Levantou-se, pois, e foi para seu
pai. Estando ele ainda longe, seu pai o viu, encheu-se de compaixão e,
correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
21 Disse-lhe o filho: Pai, pequei conta
o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. 22 Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e
vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e alparcas nos pés; 23 trazei também o bezerro, cevado e matai-o;
comamos, e regozijemo-nos, 24 porque este meu
filho estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a
regozijar-se.
25
Ora, o seu filho mais velho estava no campo; e quando voltava, ao aproximar-se
de casa, ouviu a música e as danças; 26 e
chegando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo. 27 Respondeu-lhe este: Chegou teu irmão; e teu
pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. 28 Mas ele se indignou e não queria entrar. Saiu
então o pai e instava com ele. 29 Ele, porém,
respondeu ao pai: Eis que há tantos anos te sirvo, e nunca transgredi um
mandamento teu; contudo nunca me deste um cabrito para eu me regozijar com os
meus amigos; 30 vindo, porém, este teu filho,
que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado. 31 Replicou-lhe o pai: Filho, tu sempre estás
comigo, e tudo o que é meu é teu; 32 era
justo, porém, regozijarmo-nos e alegramo-nos, porque este teu irmão estava
morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado.” Lc 15:11-32
Em Lucas
15:11-32 temos a história conhecida como parábola do filho pródigo, mas a
parábola na verdade é a respeito do pai. O alvo do Senhor ali é nos revelar não
o caráter débil do filho pródigo, ou do irmão do filho pródigo, mas o caráter
do Pai.
Nessa
parábola o pai divide a herança com seus dois filhos (15:12). O fato do filho
mais novo pedir a herança com o pai ainda vivo é uma forma de desejar a morte
do pai. Mesmo assim o pai graciosamente dividiu com eles a herança.
Na
cultura judaica o filho mais velho tinha direito a 66% da herança, uma porção
dobrada em relação ao irmão mais novo. Mesmo tendo uma herança tão grande o
filho mais velho nunca desfrutou dela.
O mais
novo saiu pelo mundo e gastou todo o seu dinheiro em orgias e bebedices. Quando
não tinha mais dinheiro os seus amigos o abandonaram e ele se tornou um
cuidador de porcos, a profissão mais indigna para um judeu.
Num dia
ele caiu em si e disse:
“Quantos
trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome!
Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu
e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos
teus trabalhadores. E, levantando-se, foi
para seu pai” (15:17-20).
Em nenhum
momento ele se importou por ter partido o coração do seu pai. Em hora alguma
ele se preocupou com o pai, mas apenas consigo mesmo. Ele voltou porque tinha
fome e não porque estava arrependido. A barriga o levou de volta para casa.
Mas mesmo
assim o pai ansiava pelo filho perdido. E nesse momento temos o retrato do
nosso Pai. O mundo está clamando pelo amor do nosso Pai.
“Vinha ele ainda longe, quando
seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou. E o
filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de
ser chamado teu filho. O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a
melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; trazei
também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos, porque este meu
filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se. Lc.
15:20-21
Quem
supostamente poderia estar irado e desapontado era o pai, mas em vez disso ele
estava cheio de compaixão e perdão.
No
entanto o irmão mais velho ficou irado de fora da festa. Ele vivera toda a sua
vida tentando merecer o amor do pai, mas tudo já era dele, contudo ele nunca
desfrutou de nada. Nunca saiu da casa do pai, mas ainda assim não conhecia o
amor do seu pai. Não olhe para a sua performance, olhe para a graça do Pai. O
pai, porém, estava cheio de alegria pela volta do filho.
O
Pai da parábola agiu de acordo coma sua natureza, e não de acordo com o que o
filho merecia.
O pai da
parábola que representa Deus, estava em todo tempo preocupado com seu filho. E
mesmo que aquele jovem não merecesse, seu pai estava disposto a abençoá-lo. O
pai não estava fazendo algo por causa da atitude de seu filho, mas por seu
caráter paterno cheio de amor e compaixão.
A ESMOLA DE ALEXANDRE O GRANDE
Conta-se
que Alexandre o Grande certa vez foi abordado por um mendigo pedindo esmolas.
Imediatamente ele lhe deu duas moedas de ouro. O seu escudeiro vendo aquilo lhe
questionou: “por que dar duas moedas de ouro se duas moedas comuns satisfariam
a necessidade do mendigo?
Alexandre
então respondeu: “duas moedas comuns são apropriadas para a necessidade do
mendigo, mas duas moedas de ouro são apropriadas para a grandeza de Alexandre.
Eu o
favoreci não pelo que ele merece, mas pelo minha grandeza e poder.”
Deus
nos supre segundo a sua riqueza em glória
Deus nunca
nos prometeu suprir-nos de acordo com a nossa necessidade, mas ele prometeu nos
suprir de acordo com a sua riqueza em glória (Fp 4:19).
“19
E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus,
cada uma de vossas necessidades. 20 Ora, a nosso Deus e Pai seja a glória pelos
séculos dos séculos. Amém!” Fl 4:19-20
Deus não
nos perdoa de acordo com os limites de nosso arrependimento ou confissão, mas
ele nos perdoa de acordo com a riqueza de sua graça. Ef 1:7
“6
para
o louvor da glória da sua graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado; 7 em quem temos a redenção pelo seu
sangue, a redenção dos nossos delitos, segundo
as riquezas da sua graça, 8 que
ele fez abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência, 9 fazendo-nos conhecer o mistério da
sua vontade, segundo o seu beneplácito, que nele propôs 10 para a dispensação da plenitude dos tempos, de fazer convergir
em Cristo todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as que estão na
terra.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário