Toda Escritura é proveitosa para nos ensinar,
exortar, nos conduzir de maneira exitosa em todas as
Deus é tão bom
conosco que nos preparou esse dia para O conhecermos pelo poder das Escrituras.
“11 Continuou: Certo homem tinha dois filhos; 12 o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe.
E ele lhes repartiu os
haveres. 13 Passados não muitos dias, o filho
mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá
dissipou todos os seus bens, vivendo
dissolutamente (se prostituindo, embebedando,
mentindo, escarnecendo, etc.). 14 Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele
país uma grande fome, e ele começou a
passar necessidade. 15 Então, ele foi e
se agregou a um dos cidadãos daquela terra, e este o mandou para os seus campos
a guardar porcos. 16 Ali, desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam; mas
ninguém lhe dava nada. 17 Então, caindo
em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui
morro de fome! 18 Levantar-me-ei, e irei ter
com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; 19 já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores (faze-me como a um de teus empregados - Bíblia Livre). 20 E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando
seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou. 21 E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu
e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. 22 O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o,
ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; 23
trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos, 24 porque
este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E
começaram a regozijar-se.
25 Ora, o filho mais velho estivera no campo; e, quando
voltava, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. 26 Chamou um dos criados e perguntou-lhe que era
aquilo. 27 E ele informou: Veio teu irmão, e
teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde. 28 Ele se indignou e não queria entrar; saindo,
porém, o pai, procurava conciliá-lo. 29 Mas
ele respondeu a seu pai: Há tantos anos que te sirvo sem jamais transgredir uma
ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus
amigos; 30 vindo, porém, esse teu filho, (Não era mais irmão dele, agora era apenas filho de seu pai) que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste
matar para ele o novilho cevado.
31 Então, lhe respondeu o pai: Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo o que é meu é teu. 32 Entretanto, era preciso que nos regozijássemos
e nos alegrássemos, porque esse teu
irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.” Lc 15:11-32
Existem muitas lições neste texto, e hoje, minha
abordagem será um pouco diferente das outras vezes que falei sobre essa
história.
Eu quero compartilhar algumas lições preciosas sobre
esse relato. Porém, é preciso enfatizar que essa história é uma expressão do
amor de Deus pelo homem caído. A parábola do filho pródigo da ênfase nas ações
do filho. Geralmente o foco é no desvio desse jovem e no seu “pseudo”
arrependimento. Porém, não me parece ter havido arrependimento. O pródigo
voltou porque se esvaíram os seus recursos, e numa situação de extrema miséria,
esfomeado e vivendo no meio de porcos, ele lembrou-se do que o pai poderia
oferecer-lhe.
O foco da parábola é o amor do pai e não o
arrependimento do filho.
Algumas pessoas dizem que não podemos desejar as
obras das mãos de Deus sem antes deseja-lo como pessoa. Mas aqui, vemos que o
pai do filho pródigo não faz questão em saber por que seu filho estava
retornando, mas se alegrou pelo simples fato do Filho ter retornado.
1. A maturidade acontece quando deixamos o
desejo de ter para ser.
Tempos atrás, alguém me perguntou: “Pastor Edenir
como podemos medir a maturidade de um crente? Qual é o sinal de que alguém está
crescendo na vida cristã”?
Percebemos que alguém está crescendo na vida cristã
quando sua postura muda de ter para ser. Num primeiro momento, a relação do
jovem com seu pai era baseada naquilo que Seu pai poderia oferecer-lhe, por
isso podemos vê-lo dizendo ao Pai:
“dá-me
a parte dos bens que me cabe...”.
v. 12b
Esse é um sinal de imaturidade. Muitas pessoas estão
preocupadas apenas em pedir o que o pai lhes pode dar. Porém, a maturidade é
percebida quando alguém passa a orar de maneira diferente. Veja que depois de
ter passado por uma grande aflição, agora o jovem ora de maneira diferente.
Agora suas palavras são:
“trata-me como
um dos teus trabalhadores. v. 19
(faze-me como a um de teus
empregados - Bíblia Livre).
Ser é mais importante do que ter!
Quando Isaias percebeu que SER era mais importante
do que TER ele orou dizendo:
“Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem
enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.” Is 6:8
Ore Ao Senhor para
que Você SEJA, ao invés de que Você TENHA isto ou aquilo. Veja a diferença que
faz quando Você pensa...
·
Não em TER uma casa; mas SER paciente
para esperá-la até que Deus a dê;
·
Não em TER um carro novo; mas SER
conformado e contente com o que tem;
·
Não em TER uma vida melhor, mas SER
melhor na vida;
·
Não em TER mais compromisso com Deus,
mas de SER mais comprometido com Deus.
·
O TER é circunstancial, efêmero,
fugaz; o SER indica ESTADO, estabilidade, perseverança.
Faça votos diante
de Deus para que Você SEJA melhor filho/a de Deus, melhor servo/a, melhor
crente, melhor esposo/a, melhor pai/mãe, melhor filho/a, melhor irmão/ã, melhor
empregado/a, melhor patrão/patroa, melhor chefe, melhor cidadão/ã, melhor
estudante, melhor professor/a.
Faça votos para que
Você SEJA mais perseverante na leitura da Bíblia, na vida de comunhão com Deus,
na vida de oração, no testemunho de cristão.
2. Tenha uma visão positiva em meio aos
problemas.
“E ele começou a passar necessidade...”. v. 14
Veja que somente após a necessidade bater à porta
daquele jovem, o mesmo se atentou para a sua realidade e resolveu mudar de
vida.
“Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim.
No mundo, passais por aflições; mas
tende bom ânimo; eu venci o mundo.” Jo 16:33
“... através de muitas tribulações, nos importa entrar no
reino dos Deus.” At 14:22b
“Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para
nós cada vez mais abundantemente um eterno peso de glória.” 2Co 4:17
Todos
os grandes homens de Deus tiveram de enfrentar tribulações!
Todos
os grandes homens de Deus mencionados pela Bíblia sofreram situações de
adversidades, foram perseguidos, sofreram ataques, etc.
·
Moisés teve de enfrentar Faraó
·
José teve de enfrentar infortúnios que envolveram a perseguição de seus
irmãos, mentiras e injustiças.
·
Davi teve de enfrentar, leões, ursos, Golias, etc.
·
Elias enfrentou Acabe, Jezabel, a incredulidade do povo.
·
Os outros profetas também passaram por muitas tribulações.
·
Calebe e Josué enfrentaram muitas tribulações.
·
Os discípulos e o próprio Jesus enfrentaram muitas tribulações.
A princípio algumas lutas são como muralhas
intransponíveis, são para nós barreiras e obstáculos, gigantes invencíveis. Mas nós devemos olhar para
estes desafios como fez Calebe e Josué. Diante do desafio de tomar posse da
herança pela fé, eles disseram:
“7 e falaram a toda a congregação dos filhos de
Israel, dizendo: A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muitíssimo
boa. 8 Se o SENHOR se agradar de
nós, então, nos fará entrar nessa terra e no-la dará, terra que mana leite e
mel. 9 Tão-somente não sejais
rebeldes contra o SENHOR e não temais o povo dessa terra, porquanto, como pão, os podemos devorar;
retirou-se deles o seu amparo; o SENHOR é conosco; não os temais.” Nm 14:7-9
3. O amor de Deus por nós é incondicional
“20 E,
levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o
avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou.” V. 20
Veja que coisa
linda. Quem supostamente poderia estar irado e desapontado era o pai, mas em
vez disso ele estava cheio de compaixão e perdão.
O Pai da parábola
agiu de acordo coma sua natureza, e não de acordo com o que o filho merecia.
O pai da
parábola que representa Deus, estava em todo tempo preocupado com seu filho. E
mesmo que aquele jovem não merecesse, seu pai estava disposto a abençoá-lo. O
pai não estava fazendo algo por causa da atitude de seu filho, mas por seu
caráter paterno cheio de amor e compaixão.
A esmola de Alexandre o grande
Conta-se que
Alexandre o Grande certa vez foi abordado por um mendigo pedindo esmolas.
Imediatamente ele lhe deu duas moedas de ouro. O seu escudeiro vendo aquilo lhe
questionou: “por que dar duas moedas de ouro se duas moedas comuns satisfariam
a necessidade do mendigo?
Alexandre então
respondeu: “duas moedas comuns são apropriadas para a necessidade do mendigo,
mas duas moedas de ouro são apropriadas para a grandeza de Alexandre.
Eu o favoreci não
pelo que ele merece, mas pelo minha grandeza e poder.”
Deus nos supre segundo a sua riqueza em
glória
Deus nunca nos prometeu suprir-nos de
acordo com a nossa necessidade, mas ele prometeu nos suprir de acordo com a sua
riqueza em glória (Fp 4:19).
“19 E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de
suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades. 20 Ora, a nosso Deus
e Pai seja a glória pelos séculos dos séculos. Amém!” Fl 4:19-20
Deus não nos perdoa
de acordo com os limites de nosso arrependimento ou confissão, mas ele nos
perdoa de acordo com a riqueza de sua graça.
“6 para o louvor
da glória da sua graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado; 7 em quem temos a redenção pelo seu
sangue, a redenção dos nossos delitos, segundo
as riquezas da sua graça, 8 que
ele fez abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência, 9 fazendo-nos conhecer o mistério da
sua vontade, segundo o seu beneplácito, que nele propôs 10 para a dispensação da plenitude dos tempos, de fazer convergir
em Cristo todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as que estão na
terra.” Ef 1:6-10
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