“1 Portanto,
nós também, pois, que estamos
rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia
e corramos, com paciência, a carreira
que nos está proposta (vida cristã), 2 olhando para Jesus, autor e consumador
da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à
destra do trono de Deus.” Hb 12:1-2
Me parece que o nosso
tempo esta cada vez mais escasso. Nossa vida esta cada dia mais corrida ou
apressada. Familia, trabalho, escola, filhos, igreja, etc. Essa correria diária
nos tem causado estresse, ansiedade, preocupação, etc. Um dia tem 24 horas ou
1440 minutos ou 86400 segundos, e parece que esse tempo esta voando, pois
termina o dia e sobra tarefas.
O trânsito
estava realmente infernal naquele dia. Depois de uma jornada de trabalho tensa,
com problemas e mais problemas para resolver, inúmeros e-mails e telefonemas
para responder, tudo o que Paulo mais queria era chegar em casa, comer algo,
afundar no sofá da sala e assistir a qualquer coisa na televisão. Porém, os
minutos desperdiçados no trânsito se transformaram em horas. Quando chegou a
sua casa, já era noite. Entrou, tirou os sapatos, jogou a pasta em um canto,
deu um “oi” apressado para a esposa e mal viu os dois filhos que brincavam no
tapete. Tomou uma ducha morna, vestiu roupas confortáveis e sentou-se à mesa de
jantar. – Tem alguma coisa para comer? – perguntou secamente. A esposa respondeu:
– Sua mãe ligou agora há pouco. Reclamou que você não vai visitá-la há muitos
meses. – Ela sabe que não tenho tempo. Tenho mais o que fazer. Contas a pagar. Problemas
para resolver. E a nova supervisora não larga do meu pé... mulher complicada!
Parece que tem medo do futuro, de que a empresa quebre. É difícil trabalhar com
ela. Está me deixando louco! – É só disso que você fala ultimamente: problemas,
contas, a supervisora. Percebeu ao menos que seus filhos estão ali na sala? O
Marquinhos perguntou a tarde toda a que horas você chegaria. Paulo rebate: –
Todo dia é a mesma coisa? Só cobrança, cobrança! Me cobram no trabalho, me
cobram em casa! Pensa que é fácil sustentar a família sozinho? Essas últimas
palavras atingiram Sílvia em cheio. Não era justo. Ela havia sido afastada do
trabalho por motivos de saúde, e ele sabia disso. Claro que era bom passar mais
tempo com as crianças, mas ouvir as reclamações do marido dia após dia estava
se tornando insuportável. – Nossos filhos estão crescendo e mal conhecem o pai.
Isso para não falar do nosso casamento... Paulo diz nervoso: – Você pode me dar
um tempo? Estou cansado, com dor de cabeça e sem paciência para essa conversa. Naquele
momento, a filha de Paulo, uma garotinha de seis anos, com cabelos encaracolados
e belos olhinhos, aproximou-se do casal e entregou um envelope para o pai, que
respondeu rispidamente: – Agora não, filha! Não vê que sua mãe e eu estamos
conversando? Ele colocou o papel no bolso de qualquer jeito, ignorando a menina
que se afastava com lágrimas nos olhos. – Você é um estúpido, mesmo! Não vê o
que está fazendo com sua família? – Pra mim já chega! Vou para o quarto. Perdi
a fome – devolveu Paulo. Ele tinha a nítida sensação de que estava perdendo o
controle de seu mundo. O homem tão seguro, tão cheio de si não estava
conseguindo administrar a própria vida. Pensamentos negativos tomavam conta
dele. O cérebro parecia ferver, e lembranças ruins do passado pioravam tudo. O
corpo de meia-idade estava excessivamente fatigado devido à falta de exercícios
físicos. E como ter tempo para isso? A supervisora estressada vivia lhe pedindo
relatórios. Ele não queria saber de pensar em nada mais. Só queria descansar,
dormir e, quem sabe, nem acordar. Quando se deitou de lado, sentiu algo no
bolso. Pegou o envelope amassado, abriu-o e encontrou uma cartinha escrita com
giz de cera. Sentindo o estômago revirar, ele leu: “Papai, eu te amo, preciso
do teu colo”.
Quem nunca
se sentiu como o personagem da história narrada, esmagado por compromissos e
incapaz de lidar com tantas coisas ao mesmo tempo? Quem nunca teve vontade de jogar
tudo para o alto e fugir para uma ilha deserta? Infelizmente, cada vez mais
estamos nos sobrecarregando de tarefas diversas e incontáveis compromissos.
Isso tem sido fator de estresse e ansiedade.
Uma pesquisa
feita com 1500 pessoas, constatou que um terço dos entrevistados sente que
raramente tem tempo para refletir sobre as tarefas que realizam adequadamente.
Mais de 50% normalmente são obrigados a fazer malabarismo com uma quantidade
excessiva de tarefas simultâneas ou são interrompidos tantas vezes que sentem
dificuldade para concluírem seus trabalhos. Outra pesquisa, feita ao longo de
um ano inteiro, constatou que as pessoas não só mudam de tarefa a cada três minutos
durante o dia, como também a metade das interrupções são iniciadas por elas
mesmas. As pessoas estão tão atordoadas que não conseguem focar e dar atenção concentrada
nas atividades que executam.
Alguém pode
estar pensando: “Mas pastor, isso é coisa normal nos dias de hoje...”. Sim, eu
sei que isso parece normal, mas não é. O ser humano é unifocal, não foi criado
para multitarefas, foi criado para executar uma tarefa por vez. Deus quando
criou o homem disse: “Adão, você vai lavrar e guardar o Edem”.
As muitas
atividades e compromissos nos ocupam e nos esgotam fisicamente e mentalmente,
nos tornando improdutivos e frustrados. Agora o pior de tudo isso é que muitos
cristãos estão deixando de priorizar seu tempo com Deus e com a igreja do
Senhor trazendo um grande dano para suas vidas e também para a igreja.
Uma
poderosa arma apontada para os cristãos
Queridos, o inimigo das nossas
almas tem muitas armas apontadas para os cristãos, mas especialmente uma delas
tem causado grande prejuízo. Eu me refiro ao ativismo e distração. Parte da
história do povo hebreu contada no livro de Êxodo nos ensina que houve uma
época onde o povo de Deus voltou-se para buscar a face do Senhor, e por conta
disso Deus decidiu liberta-lo.
“1 Apascentava Moisés o rebanho de
Jetro, seu sogro, sacerdote de Midiã; e, levando o rebanho para o lado
ocidental do deserto, chegou ao monte de Deus, a Horebe. 2 Apareceu-lhe o Anjo
do SENHOR numa chama de fogo, no meio de uma sarça; Moisés olhou, e eis que a
sarça ardia no fogo e a sarça não se consumia. 3 Então, disse consigo mesmo:
Irei para lá e verei essa grande maravilha; por que a sarça não se queima? 4
Vendo o SENHOR que ele se voltava para ver, Deus, do meio da sarça, o chamou e
disse: Moisés! Moisés! Ele respondeu: Eis-me aqui! 5 Deus continuou: Não te
chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra
santa. 6 Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de
Isaque e o Deus de Jacó. Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus.
7 Disse ainda o SENHOR: Certamente, vi a aflição do meu povo, que está no
Egito, e ouvi o seu clamor por causa dos seus exatores. Conheço-lhe o
sofrimento; 8 por isso, desci a fim de livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo
subir daquela terra a uma terra boa e ampla, terra que mana leite e mel; o
lugar do cananeu, do heteu, do amorreu, do ferezeu, do heveu e do jebuseu. 9
Pois o clamor dos filhos de Israel chegou até mim, e também vejo a opressão com
que os egípcios os estão oprimindo.” Ex 3:1-9
Tempo com Deus, fator de livramento e provisão!
O tempo que os hebreus gastaram
com Deus foi o gatilho que disparou a bênção do livramento e provisão. A
liberdade de um povo estava diretamente ligada à disposição de estarem ocupados
com Deus. Eles trabalhavam como escravos, mas não negociaram seu tempo de
consagração.
Moisés vai até Faraó
Após ter essa experiência com
Deus, Moisés relutou em obedecê-lo, porém quando decidiu ir até Faraó pleitear
a libertação do povo Hebreu, ouviu do Rei do Egito:
“2
Respondeu Faraó: Quem é o SENHOR para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a
Israel? Não conheço o SENHOR, nem tampouco deixarei ir a Israel. 3 Eles prosseguiram: O Deus dos hebreus nos
encontrou; deixa-nos ir, pois, caminho de três dias ao deserto, para que
ofereçamos sacrifícios ao SENHOR, nosso Deus, e não venha ele sobre nós com
pestilência ou com espada. 4 Então, lhes disse
o rei do Egito: Por que, Moisés e Arão, por
que interrompeis o povo no seu trabalho? Ide às vossas tarefas. 5
Disse também Faraó: O povo da terra já é muito, e vós o distraís das suas tarefas. 6 Naquele
mesmo dia, pois, deu ordem Faraó aos superintendentes do povo e aos seus
capatazes, dizendo: 7 Daqui em diante não
torneis a dar palha ao povo, para fazer tijolos, como antes; eles mesmos que
vão e ajuntem para si a palha. 8 E exigireis
deles a mesma conta de tijolos que antes faziam; nada diminuireis dela; estão
ociosos e, por isso, clamam: Vamos e sacrifiquemos ao nosso Deus. 9 Agrave-se o serviço sobre esses homens, para que
nele se apliquem e não dêem ouvidos a palavras mentirosas.” Ex 5:2-9
Obs: Existem dois tipos de
trabalho neste mundo. Ou você lavra e guarda o Jardim do Edem, ou trabalha como
escravo servindo a Mamon.
O que é atenção?
Uma das melhores definições de
atenção que já encontrei vem do ano longínquo de 1890, quando as pessoas ainda
sabiam o que isso significava. É uma definição do psicólogo e filósofo
norte-americano William James:
Atenção
é a ação em que a mente toma posse, de forma clara e vívida, de um entre vários
objetos ou linhas de pensamento simultaneamente possíveis. Implica o
afastamento de algumas coisas para poder ocupar-se efetivamente de outras.
Atenção é o maestro do cérebro, o único capaz de dirigir harmonicamente a orquestra
multifuncional da mente. Em suas diversas ramificações, estão as chaves não só
para formas mais elevadas de pensamento, mas também para a moralidade e, até
mesmo, para a própria felicidade.
Marta e Maria representam dois
tipos de crentes nos dias de hoje.
“38 Indo eles de caminho, entrou Jesus num povoado. E certa
mulher, chamada Marta, hospedou-o na
sua casa. 39 Tinha ela uma irmã, chamada Maria, e esta quedava-se assentada aos pés do Senhor a
ouvir-lhe os ensinamentos. 40 Marta agitava-se de um lado para outro, ocupada em muitos serviços. Então, se aproximou de Jesus e
disse: Senhor, não te importas de que
minha irmã tenha deixado que eu fique a servir sozinha? Ordena-lhe,
pois, que venha ajudar-me. 41 Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas.
42 Entretanto, pouco é necessário ou
mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será
tirada.” Lc 10:38-40
Quantas vezes em nossas vidas procedemos como Marta, permitindo que a vida agitada e as preocupações diárias nos afastem do Senhor. Quando isso acontece, passamos a andar de um lado para o outro, sem uma direção certa e acabamos ansiosos, inquietos e preocupados.
O
maior ansiolítico de todos os tempos!
Quantos de nós podemos viver a
realidade do Salmo 23 confiando plenamente no Senhor?
“1 O SENHOR é o meu pastor; nada me faltará. 2 Ele me faz repousar em pastos verdejantes.
Leva-me para junto das águas de
descanso; 3 refrigera-me
a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome. 4 Ainda que eu
ande pelo vale da sombra da morte, não
temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado
me consolam. 5 Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges-me
a cabeça com óleo; o meu cálice transborda. 6 Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha
vida; e habitarei na Casa do SENHOR para todo o sempre.” Sl 23:1-6
Com toda certeza, você já leu
e ouviu muitas vezes esse texto bíblico. Entretanto, eu gostaria de perguntar: Até
que ponto você o tem experimentado? Quanto tempo tem passado, recentemente, em
pastos verdejantes? Repousando – não correndo atrás de uma bola, um
entretenimento ou de trabalho? Quanto tempo tem passado em pastos verdejantes?
Qual foi a última vez que parou perto de águas tranquilas ou sentiu o Senhor
refrigerar sua alma num verdadeiro ambiente de paz, clareza e restauração?
Voltando ao
texto de Lucas 10, percebemos que Marta, como uma boa anfitriã, se ocupava dos
serviços da casa. Certamente, assim como qualquer um de nós, Marta desejava
oferecer ao Senhor o de melhor, queria agradá-lo. Talvez Marta quisesse mostrar
a Jesus o seu lado prestativo, queria que ele a visse como uma mulher dedicada
e zelosa. Esse era o perfil de Marta. E como ela estava ansiosa e preocupada,
Marta se incomodou com o fato de sua irmã, Maria, não ajudá-la, de não se
preocupar da mesma maneira. Creio que no lugar de Marta, isso também nos
incomodaria. Tanto que poderíamos até pensar: “Puxa, eu aqui dando duro
e Maria à toa!”.
O fato é que
a ansiedade de Marta a impediu de perceber que sua irmã Maria estava
descansada, livre de preocupações. Maria percebeu que sua atenção precisava
estar voltada para o que dizia o seu Senhor. Marta, porém, colocou o serviço
que fazia para Jesus acima dele próprio. Marta era a anfitriã adequada, Maria,
a discípula perfeita.
Quem é você
nessa história? Marta, com suas ansiedades e preocupações; ou Maria, a
discípula que preferiu despreocupar-se de tudo e ouvir a voz do Mestre.
Valores
invertidos
Me trás incomodo o fato de
muitos deixarem de colocar o Senhor em primeiro lugar. Quando isso acontece,
esquecemos de um fato muito importante: que a nossa “visita” quer apenas a
nossa atenção, o nosso carinho. Deus quer a nossa atenção, sempre! Deus quer
que estejamos livres de toda ansiedade, descansando nEle, ou melhor, lançando
sobre ele toda a nossa ansiedade porque ele tem cuidado de nós (1Pe 5:7).
Aleluia!
Eu ouço com
frequência irmãos dizendo: “Pastor, hoje não vou para o culto, pois tenho de
trabalhar...”. “Pastor, não vou entregar meu dízimo neste mês, pois preciso
pagar minhas contas...”. “Pastor, não poderei participar da conferência, pois
fui convocado para trabalhar...”.
O
testemunho do irmão adventista do sétimo dia
Lembro-me de um irmão que
passando por entrevistas numa seleção de candidatos a uma vaga de trabalho,
teve de concorrer diretamente com ouro candidato. Indagado se poderia trabalhar
aos sábados, o mesmo disse: “Não trabalho aos sábados, pois consagrei este dia
a Deus”. Seu concorrente direto disse: “Eu posso trabalhar aos sábados,
domingos e feriados”. Na hora da escolha, a opção do patrão foi pelo irmão. O
empregador concluiu. “Se este rapaz tem esse nível de compromisso com Deus, que
ele não vê e nem remuneração recebe para congregar, certamente será um
funcionário comprometido com a nossa empresa”.
Dias atrás
perguntei a um irmão: “Querido, você está lendo a Bíblia?”; sua resposta foi:
“Estou sem tempo pastor...”. Perguntei ao outro: “Querido, vejo que você está
enfrentando problemas diversos, você tem orado a respeito?”. O mesmo respondeu:
“Estou sem tempo...”.
Com a sua
atitude, Maria nos mostrou como devemos proceder: escolhendo sempre a melhor
parte, que é estar perto de Deus, entregando a nossa vida totalmente nas mãos
dele. Mantendo uma vida simples, com tempo para ouvir a voz do nosso Mestre
querido – Jesus. Para você que tem agido como Marta, aí vai uma dica especial:
descansar em Deus não é deixar as coisas do dia-a-dia sem fazer. Não é isso.
Descansar em Deus é entregar a sua vida por inteiro nas mãos dele sem deixar
que a ansiedade impeça você de agir da maneira correta. Descansar em Deus
é agir confiante na poderosa ação de Deus.
Num dos meus
devocionais sobre a importância de evangelizarmos, eu conto a história de uma
moça cristã que decidiu viver para si mesma.
“Conta-se a história de uma moça que ainda na
adolescência, após ter se convertido ao Senhor rejeitou o seu chamado por ser
muito jovem, muitos compromissos com amigos. Tempos depois, continuou
rejeitando o chamado do Senhor por estar muito comprometida com seus estudos.
Adiante, se envolveu com um rapaz e por conta disso não tinha tempo para a
igreja. Anos depois, casada não podia se dedicar ao ministério, pois sua vida
era para o marido. Com o nascimento do primeiro filho, as coisas ficaram ainda
mais difíceis. Assim sucedeu com o segundo, terceiro e quarto filho. Na meia
idade, seu amor pelo Senhor e sua igreja já havia se esfriado. Enfrentando
problemas de saúde, já não tinha mais vigor para assumir compromissos com a
igreja local. Envelheceu, e na sua velhice concluiu que a sua vida não havia
valido a pena. Então, num leito de morte, essa irmã sussurrou dizendo: “A vida
passou muito rápido... Tudo se foi... Deus me perdoe...”.
As distrações surgem com os encantos do mundo seduzem.
“Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a
perder-se, ou causar dano a si mesmo?” Lc 9:25
O inimigo nos
ataca com atrativos que sempre tem boa aparência, algo agradável aos olhos. Foi
assim desde o primeiro desvio.
“6 Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos
olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e
deu também ao marido, e ele comeu.” Gn 3:6
Provérbios nos orienta sobre o segredo para resolver todos os
problemas da vida
“13 Retém a instrução
e não a largues; guarda-a, porque ela é a tua vida. 14 Não entres na
vereda dos perversos, nem sigas pelo caminho dos maus. 15 Evita-o; não
passes por ele; desvia-te dele e passa de largo; 16 pois não dormem, se não
fizerem mal, e foge deles o sono, se não fizerem tropeçar alguém; 17 porque
comem o pão da impiedade e bebem o vinho das violências. 18 Mas a vereda dos justos é como a luz da
aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. 19 O
caminho dos perversos é como a escuridão; nem sabem eles em que tropeçam. 20 Filho meu, atenta para as minhas
palavras; aos meus ensinamentos inclina os ouvidos. 21 Não os deixes apartar-se dos teus olhos;
guarda-os no mais íntimo do teu coração. 22 Porque são vida para quem
os acha e saúde, para o seu corpo. 23 Sobre tudo o que se deve guardar, guarda
o coração, porque dele procedem as fontes da vida. 24 Desvia de ti a falsidade da boca e afasta de
ti a perversidade dos lábios. 25 Os teus olhos olhem direito, e as tuas
pálpebras, diretamente diante de ti. 26 Pondera
a vereda de teus pés, e todos os teus caminhos sejam retos. 27 Não declines nem para a direita nem para a
esquerda; retira o teu pé do mal.” Pv 4:13-27
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