18 Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo
presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós. 24 Porque, na esperança, fomos salvos. Ora, esperança que se vê não
é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? 25 Mas, se esperamos o que não vemos,
com paciência o aguardamos. 28 Sabemos que todas as coisas cooperam para o
bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu
propósito.”.Rm 8:18; 24,25;28.
“Estamos certos de que Deus age em todas as coisas, com o
fim de beneficiar todos os que o amam, dos que foram chamados conforme seu
plano”. Rm 8:28 (Versão King
James)
Como vivemos ainda num mundo
caído, estamos sujeitos a vários tipos de sofrimentos e crises. Essas
dificuldades aconteceram no tempo de Moisés, nos dias de José do Egito, na
época do Rei Davi, na vida dos Profetas; vemos também o mesmo ocorrendo com
Jesus, os seus discípulos e também com aqueles que os sucederam. Nesse tocante,
nada mudou, pois as aflições fazem parte da vida. Querer viver neste mundo sem
passar por crises é como mergulhar num rio e não querer se molhar. A sentença
para todos os homens é...
Assim, aprendemos que uma
promessa em comum está regendo a vida de todos os homens.
Crises são cíclicas
Todos os homens, sem exceção, enfrentarão
crises. E elas são cíclicas. As crises são cíclicas. Você se lembra do tempo em
que José falou a Faraó sobre os 7 anos de vacas gordas e outros 7 anos de vacas
magras? De tempos em tempos surgem os desafios e problemas. Porém, podemos ter certeza que o Senhor está no controle
de todas as coisas. E o melhor é que podemos enxergar com bons olhos as crises
e tirarmos preciosas lições delas.
Ler o texto base:
18 Porque para mim tenho por certo que os
sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser
revelada em nós. 24 Porque, na esperança, fomos salvos.
Ora, esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? 25 Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos. 28 Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a
Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.”.Rm 8:28
“Estamos certos de que Deus age em todas as coisas, com o
fim de beneficiar todos os que o amam, dos que foram chamados conforme seu
plano”. Rm 8:28 (Versão King
James)
Porque nos problemas estão a oportunidade do nosso triunfo?
1. Porque nas
crises, exercitamos e desenvolvemos a nossa fé.
Quando tudo está
bem na nossa volta, quando estamos prosperando e o vento está a favor, temos a
tendência de não usarmos a nossa fé. Temos a tendência de nos acomodar e isso
pode levar ao esfriamento. Podemos dizer que os problemas são como combustível
para a nossa fé. Quando as coisas apertam, e surgem as dificuldades, entramos
no “modo alerta”, e passamos a dar mais atenção a Deus e Sua palavra. Quanto
maiores forem as adversidades, maior será a nossa busca pelo Senhor. Maior será
o nosso tempo de clamor. Isso é o que se espera de um crente nascido de novo.
Até o modo da
oração da pessoa muda na ora da dificuldade.
No meio das dificuldades é que
aprendemos a confiar em Deus em vez de confiar em nós mesmos.
A sua glória está diretamente
ligada ao seu problema. A sua vitória está conectada à sua aflição. Na sua luta
está a oportunidade do seu triunfo! Nessa adversidade está a oportunidade de
desenvolver a sua fé!!!
A nossa glória passa pelos
problemas!
“Porque a nossa leve e
momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de
toda comparação...”. 2Co 4:17
A leve e momentânea tribulação
é o fator do trinufo!
A glória de Davi era Golias. A
glória de Elias foram os 850 profetas. A glória de Daniel era a cova dos leões.
A glória de Jesus estava na cruz, no ápice da sua maior dor e sofrimento. A sua
glória pode ser uma enfermidade, pode ser um vício, pode ser a perseguição, o
medo, a escassez, o desemprego, a rejeição, a traição, etc.
A nossa glória é a vitória no
meio da tribulação. Por isso Paulo disse que as tribulações produzem as nossas
glórias.
É apenas nos tempos difíceis
que a paciência e a perseverança se desenvolvem. Eu não preciso de paciência
quando tudo está normal. Paciência e fé são matérias aprendidas na escola da
tribulação. Quando você nasceu de novo, foi matriculado nessa escola.
Por isso Paulo escreveu:
“Mas o justo viverá pela sua Fé”
(2:4).
Sim, o justo, o crente em
Jesus, viverá pela sua fé. Por mais que o presente momento seja sombrio, o crente
não deve ter a sua fé abatida.
“17 Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da
oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam
arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, 18 todavia, eu me alegro no
SENHOR, exulto no Deus da minha salvação.” Hb 3:17-18
Este texto é uma declaração de
fé num momento de crise inigualável. Faltariam figos, uvas, azeitonas, os
campos não produziriam os alimentos. O Rebanho seria exterminado. Os currais ficariam
sem gado. E qual é a atitude do profeta? Desespero? Inconformismo? Não. Fé! Habacuque
nos ensina que a resposta à crise é a fé. Sua segurança não brota de emoções,
mas de uma fé viva. E quem crê, não se abala.
“Aqueles que confiam no Senhor são
como o monte de Sião, que não se abala, estão firmes sempre”. Sl 125:1
Na escola da tribulação vemos
muitos crentes aborrecidos, murmuradores, emburrados com Deus e com o mundo. Façamos
como Habacuque, mantenhamos a fé em Deus mesmo que Ele se mostre indiferente às
nossas orações; manter a fé mesmo que suas respostas sejam inesperadas; manter
a fé mesmo que Ele esteja usando instrumentos dolorosos para nos disciplinar e
educar e ainda que venhamos a perder tudo, todavia, devemos nos alegrar no
Senhor, pois Ele é a única riqueza que vai perdurar sempre.
“Era uma vez um ferreiro que, após uma
juventude cheia de excessos, resolveu entregar sua alma para Jesus. Durante
muitos anos trabalhou com afinidade, praticou a caridade, mas, apesar de toda
sua dedicação, nada parecia dar certo na sua vida. Muito pelo contrário: seus problemas
e dívidas acumulavam-se cada vez mais.
Uma bela tarde, um amigo que o
visitara, e que se compadecia de sua situação difícil, comentou: - ‘É realmente
estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a
Deus, sua vida começou a piorar. Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas apesar
de toda a sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado’.
O ferreiro não respondeu imediatamente.
Ele já havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua
vida. Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, começou a falar
e terminou encontrando a explicação que procurava. Eis o que disse o ferreiro:
‘Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espadas. Você sabe como isto é feito? Primeiro eu aqueço a chapa de aço num calor infernal, até que fique vermelha. Em seguida, sem qualquer piedade, eu pego o martelo mais pesado e aplico golpes até que a peça adquira a forma desejada. Logo, ela é mergulhada num balde de água fria e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor, enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura. Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada perfeita: uma vez apenas não é suficiente’.
O ferreiro deu uma longa pausa e continuou:
‘As vezes, o aço que chega até minhas mãos não consegue aguentar esse tratamento. O calor, as marteladas e a água fria terminam por enchê-lo de rachaduras. E eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada. Então, eu simplesmente o coloco no monte de ferro-velho que você viu na entrada de minha ferraria. Agora com relação as tribulações que tenho enfrentado, eu sei que Deus está me colocando no fogo das aflições. Tenho aceito as marteladas que a vida me dá, e às vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer e gritar o aço. Mas a única coisa que peço é: Meu Deus, não desista, até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim. Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser, mas jamais me coloque no monte de ferro-velho das almas perdidas’.”
Porque nos
problemas estão a oportunidade do nosso triunfo?
2. Por que
nas crises somos alargados e amadurecidos em Deus.
“E não somente isto, mas também
nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo
que a tribulação produz perseverança; 4 e a perseverança, experiência; e a
experiência, esperança.” Rm 3:3
Uma vez que nossa fé é
desenvolvida, agora ela precisa ser alargada. Os problemas nos esticam e nos
distendem levando nossa fé a crescer. Todo fruto precisa de tempo para
amadurecer. Todo cristão pode adquirir muito conhecimento rapidamente, todavia só
o tempo vai amadurecer o fruto. Até o tempo da colheita, o fruto vai
experimentar sol, chuva, ventos, etc. Tudo isso vai cooperar para que o
processo de amadurecimento e crescimento aconteça.
A saudosa irmão Léia sempre me
dizia: “Pastor Edenir, quando perdoamos uma ofensa, estamos dando ao outro, a
oportunidade de nos ofender novamente.”
Antes eu não perdoava, então perdoei uma vez, depois
passei a perdoar sete vezes, agora eu perdoo setenta vezes sete. Ninguém pode
alcançar maturidade sem ser expandido por Deus. Como a capacidade de perdoar
plenamente aconteceu? Pelas muitas ofensas sofridas.
Para expandir a nossa capacidade Deus permite que
passemos por situações difíceis várias vezes. Deus usa os problemas, para nos
quebrantar e nos tornar pessoas mais mansas, misericordiosas, mais flexíves e
mais bondosas...
Ser alargado por Deus significa
que depois de uma experiência ou situação você não consegue mais ser como era
antes. Certos materiais possuem a propriedade física de serem expandidos e não
mais voltarem ao tamanho original.
Depois de
passar por uma aflição, você pode não ser ainda quem gostaria de ser, mas com
certeza, você já não é mais a pessoa que você era”, você cresceu!!! Foi
alargado!!!
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