Pode ser que um dos maiores
desafios daquele que segue a Cristo seja render ao Senhor ações de graças. Isso
porque agradecer a Deus por todas as coisas, sejam boas ou não, não é atitude para
todos, mas para poucos.
Agradecer sempre, de maneira
constante é ser perseverante. Quando agradecemos, estamos dizendo: Deus está no
controle. Aconteça o que acontecer, agradecer é colocar Deus no controle.
Gratidão é a mensagem de Deus
para nós agora! Vamos começar agradecendo por tudo, pois a gratidão é poderosa.
Gratidão é um caminho para o
contentamento.
“1 Celebrai com júbilo ao SENHOR, todas as terras. 2 Servi
ao SENHOR com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico. 3 Sabei
que o SENHOR é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo e
rebanho do seu pastoreio. 4 Entrai por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com
hinos de louvor; rendei-lhe graças e bendizei-lhe o nome. 5 Porque
o SENHOR é bom, a sua misericórdia dura para sempre, e, de geração em geração,
a sua fidelidade.” Sl 100:1-5
Novamente vejamos os versos 4 e 5
que diz:
“4 Entrai por suas portas com ações de graças
e nos seus átrios, com hinos de louvor; rendei-lhe graças e bendizei-lhe o
nome. 5 Porque o SENHOR é bom, a sua
misericórdia dura para sempre, e, de geração em geração, a sua fidelidade.” Sl
100:4-5
Meus irmãos, ações de graças
talvez seja o título da oração mais negligenciada pelos crentes. Muitos pensam
que elas não são orações poderosas para mudar circunstâncias ou para tocar o
coração de Deus, mas este é um tremendo equívoco. Ações de graças é um tipo
específico de oração. Em 1 Timó- teo, capítulo 2, verso 1, está escrito:
“1 Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de
súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, 2 em favor dos reis e de todos os que
se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranqüila e mansa, com
toda piedade e respeito. 3 Isto é
bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, 4 o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno
conhecimento da verdade.” 1Tm 2:1-4
Veja que não existe uma única
maneira de orarmos. Existe uma manifestação de uma oração específica chamada ações de graças. O Salmo que
acabamos de ler, nos mostra que somos exortados a entrar na presença do Senhor
com ações de graças, continuamente.
A vontade de Deus é que em todas
as circunstâncias, não em determinado momento, nossos lábios e o nosso coração
proclamem ações de graças.
Em 1 Tessalonicenses, capítulo 5,
verso 18, também se reafirma essa verdade:
“Em tudo, dai graças, por- que esta é a
vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” 1Ts 5:18
Muitas vezes pensamos que devemos
expressar ações de graças apenas naquelas circunstâncias que aparentemente,
para nós, são favoráveis. Mas aqui a Palavra do Senhor nos ensina em tudo
darmos graças.
Sei que não é fácil dar graças
quando se perde o emprego, recebe o diagnóstico de uma enfermidade, mas é
possível, porque “esta é vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”. Quando
entendemos que as nossas vidas estão nas mãos do Senhor, que Ele é o centro da
nossa vida, que Ele tem o melhor para nós em toda e qualquer circunstância, que
Ele é bom, que a misericórdia dele dura para sempre, não há espaço para a
murmuração. Na nossa vida não deve existir espaço para a reclamação, e a única
maneira de sermos gratos por tudo é reconhecendo o Senhor em todas as
circunstâncias. Temos que reconhecer o Senhor em nossos caminhos, conforme nos
diz Provérbios 3.6:
“Reconhece-o em todos os teus ca-
minhos, e ele endireitará as tuas veredas.” Pv 3:6
É bem fácil você reconhecer os
ataques, as artimanhas do diabo, mas o que precisa ser de fato reconhecido é o
Senhor na nossa vida. A Palavra diz que perto está o Senhor daqueles que o
invocam (Sl 145:18). O Senhor nos diz também que Ele, de maneira alguma, nos
deixará, e que nunca nos abandonará (Hebreus 13:5). Independente das
circunstâncias, o Senhor está conosco, temos que crer no que a Palavra do
Eterno nos diz, que todas as cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. Por
isso, quando experimentar os momentos difíceis da vida, procure ver a mão do
Senhor nestes, reconhece-O em todos os seus caminhos, e Ele endireitará as suas
veredas. Muitas vezes nós é que entramos por caminhos tortuosos, em vez de
andar nos caminhos retos do Senhor. Reclamamos, abri- mos espaço para a
murmuração, para as queixas. Se formos capazes de ver a mão de Deus em toda e
qualquer circunstância, certamente seremos tam- bém gratos pela obra que Ele
faz em nossa vida.
Por que
será que Deus se interessa tanto pela gratidão?
Você já parou para pensar sobre
isso? A Bíblia nos revela muitos textos sobre ações de graças, mas será que
todos eles estão contidos na Palavra apenas para envaidecer a Deus? Obviamente
que não! Quando temos um coração grato a Deus e manifestamos essa gratidão,
tudo se torna diferente. Ações de graças produzem contentamento. A vontade de
Deus é que tenhamos um coração grato. Em Hebreus capítulo, 13, verso 5, está
escrito:
“Seja a vossa vida sem avareza.
Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma
te deixarei, nunca jamais te desampararei.” Hb 13:5
Ainda que o Senhor não nos desse
nada, teríamos que ser gratos a Ele pelo maior presente que recebemos, Jesus
Cristo! Mas ainda sim, Ele supre a cada dia as nossas necessidades.
Contudo, quero incentivá-lo a ser
grato pelo menos por cinco motivos.
Ações de
graças multiplicam os pães
No evangelho de João, capítulo 6,
temos o episódio da multiplicação de pães e peixes que Jesus realizou. Uma
grande multidão o seguia sol a pino porque o viram operando milagres. Ao ver
tanta gente, Jesus perguntou a Filipe onde compraria pães para dar àquela
multidão. Vale ressaltar que a pergunta de Jesus a Filipe fora feita para ver
qual se
ria a resposta deste. Jesus,
sabedor de todas as coi- sas, já sabia o que iria acontecer. Cinco pães e dois
peixinhos era o suficiente para o Mestre realizar o milagre, suprir a
necessidade daquela gente, cinco mil homens, sem contar as mulheres e as
crianças. Veja a primeira atitude do Senhor no processo do milagre:
“Então, Jesus tomou os pães e, tendo
dado graças, distribui-os entre eles; e também igualmen- te os peixes, quanto
queriam.” Jo 6:6
A primeira coisa que Jesus fez
foi dar graças. Que exemplo a ser seguido!
Muitas pessoas reclamam do
salário, dizem que ele não dá para nada, que é uma miséria, amaldiçoa a todo o
tempo o fruto das mãos, em vez darem graças a Deus, assim como nos ensinou
Jesus. Note que Ele tomou cinco pães e dois peixinhos, deu graças, alimentou
uma multidão com sobras. Ele não reclamou da quantidade nem do tamanho dos ali-
mentos, Ele foi grato por aquilo que estava em suas mãos. Certamente, se fosse
nós a orar pela multiplicação, diríamos muitas coisas, pediríamos para Deus
multiplicar a quantidade dos alimentos, diminuir o número de pessoas, aumentar
o tamanho dos pães e peixes, e talvez não déssemos graças.
Porém, Jesus sempre foi grato ao
Pai, sempre agradou o coração do seu Deus. Jesus apenas deu graças para nos
ensinar o poder de um coração grato, de um coração contente diante de Deus. Se
não há contentamento por tudo aquilo que o Senhor nos tem nos dado, Ele não
pode multiplicar, porque isso seria incoerente com a natureza de Deus:
continuar nos dando algo que nós não desejamos receber.
A falta de gratidão reflete o
descontentamento, despreza, deprecia a bênção de Deus. Já o contentamento vem
pela gratidão e dá ao Senhor a ocasião para Ele nos dar uma porção ainda maior,
porque a gratidão tem o poder da multiplicação. Aleluia! A gratidão tem o poder
da multiplicação. Jamais se esqueça disso. Jesus disse que faríamos as obras
que Ele fez, e faríamos obras até maiores (João 14.12), mas para isso, é
preciso ser grato assim como Ele o é.
Ações de
graças dão vIda à vIda
Muitas pessoas pensam que para a
vida ser bela, ter sentido, é precisão de muita coisa. Não! O que dá vida à
própria vida é a gratidão. Jesus também ressuscitou mortos, e um deles fora
Lázaro. Este havia morrido e estava sepultado quatro dias, já cheirava mal. Mas
Jesus fora ao encontro dele, e
“38 Jesus,
agitando-se novamente em si mesmo, encaminhou-se para o túmulo; era este uma
gruta a cuja entrada tinham posto uma pedra. 39 Então, ordenou Jesus: Tirai a pedra. Disse-lhe Marta, irmã do
morto: Senhor, já cheira mal, porque já é de quatro dias. 40 Respondeu-lhe Jesus: Não te disse eu que, se creres, verás a
glória de Deus? 41 Tiraram, então, a
pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou
porque me ouviste. 42 Aliás, eu
sabia que sempre me ouves, mas assim falei por causa da multidão presente, para
que creiam que tu me enviaste. 43 E,
tendo dito isto, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora! 44 Saiu
aquele que estivera morto, tendo os pés e as mãos ligados com ataduras e o
rosto envolto num lenço. Então, lhes ordenou Jesus: Desatai-o e deixai-o ir. 45 Muitos,
pois, dentre os judeus que tinham vindo visitar Maria, vendo o que fizera
Jesus, creram nele.” Jo 11:38-44
Ações de graças dão vida. Dão
vida, sabor, àquela vida que está seca. O murmurador, quando aprende sobre o
poder da gratidão, quando absorve a Palavra do Senhor, se antes tinha o
semblante turvo, transformado, passa a transmitir o “colorido” do existir. Jesus
não esperou o milagre acontecer para depois agradecer a Deus. Ele também não
disse: “Pai,
te dou graças porque irá me ouvir”. Ele disse: “Pai, graças te dou porque me
ouviste.” Jesus contabilizava na sua caminhada incontáveis
intervenções do Senhor. Ele jamais duvidou da misericórdia e da bondade de
Deus. Ao contrário, o coração dele transmitia confiança de que sempre o Pai o
ouvia. Pode ser que o povo que mais contemplou os milagres do Senhor fora o de
Israel durante a caminhada do Êxodo, saindo do Egito para Canaã. Viram o mar
Vermelho se abrir, a água jorrar da rocha, todos os dias eram alimenta- dos
pelo maná, em meio a um sol ardente tinham a cobertura de uma nuvem, ou seja,
viram e experimentaram do cuidado e da bondade do Senhor de uma maneira sobrenatural.
Tiveram motivos de so- bra para serem gratos e assim entrarem na terra que manava
leite e mel. Contudo, apenas reclamaram, murmuraram contra Deus, e por isso
somente dois, de toda aquela população, entraram em Canaã. Foram destruídos
pelo demônio exterminador.
Ações de
graças destróI o extermInador
Na Bíblia existem tanto nomes de
anjos, como também de demônios. Muitos desses demônios são mencionados na
Bíblia como anjo da morte, devorador, legião, surdo e mudo. Mas há um demônio
específico que é relacionado com a ingratidão, murmuração: o exterminador. Em 1
Coríntios, capítulo 10, verso 10, está escrito:
“Nem murmureis, como alguns deles
murmuraram e foram destruídos pelo exterminador.” 1Co 10:10
Normalmente pessoas ingratas são
murmuradoras. Estas reclamam de tudo e de todos. O murmurador abre espaço na
vida para a ministração do exterminador, que não hesita em destruir. Amado
leitor, há um poder tremendo nas nossas palavras e atitudes. A maldição por
meios das palavras é algo bem sutil. Muitas mulheres vivem dizendo que os
cabelos delas dão “muito trabalho”, que os filhos são “difíceis demais”, entre
outras, e não percebem que na verdade todas essas reclamações são murmurações,
legalidade para a atuação de satanás na vida delas. Nos livros de Êxodo,
Números e Deuteronômio temos muitos textos que mostram a murmuração do povo de
Israel e também as consequências dessa murmuração. O Salmo 106 nos fala
exatamente sobre os feitos de Deus e da ingratidão de Israel.
Vejamos alguns
versos:
“Nossos pais, no Egito, não
atentaram às tuas maravilhas; não se lembraram da multidão das tuas mi-
sericórdias e foram rebeldes junto ao mar, o mar Ver- melho [...] Cedo, porém,
se esqueceram das suas obras e lhe não lhe guardaram os desígnios; entregaram-se
à cobiça, no deserto; e tentaram a Deus na solidão [...] Esqueceram-se de Deus,
seu Salvador, que, no Egito, fizera coisas portentosas, maravilhas na terra de
Cam, tremendos feitos no mar Vermelho [...] Também desprezaram a terra
aprazível e não deram crédito à sua palavra; antes murmuram em suas tendas e
não acu- diram à voz do Senhor [...] Acendeu-se, por isso, a ira do Senhor
contra o seu povo, e ele abominou a sua própria herança e os entregou ao poder
das nações; sobre eles dominaram os que os odiavam. Também os oprimiram os seus
inimigos, sob cujo poder foram subjugados. Muitas vezes os libertou, mas eles o
provocaram com os seus conselhos e, por sua iniquidade, formam abatidos.”
Na
cultura do país há também a reclamação.
Quando você conversa com qualquer
brasileiro que não tem o conhecimento da Palavra, escuta dele, na maioria das
vezes, muita murmuração. É a fila do banco que está enorme, o calor
insuportável, o ônibus lotado, o trânsito engarrafado... Em vez de reclamar de
tudo isso e mais um pouco, ele deveria agradecer por está na fila de um banco
para fazer o pagamento de algo ou receber algum dinheiro, por todas as
temperaturas climáticas, pois Deus as criou, de poder entrar num ônibus e pagar
por ele ao invés de andar a pé, de enfrentar um engarrafamento por que se tem
um carro. Não digo que todas essas coisas são confortáveis, mas, certamente,
reclamar, estressar, murmurar, não é a melhor opção, contudo agradecer, ver o
lado bom de tudo isso, é a escolha mais acertada. A gratidão agrada a Deus, não
se esqueça disso!
Nosso Brasil é abençoado. Nele há
liberdade de expressão. Não temos erupção vulcânica, nevasca, ataques
terroristas, sentença de morte etc. Os nossos rios parecem mares. Podemos andar
com a Bíblia debaixo do braço, ir às ruas e praças para falar de Jesus.
Entretanto, há espaço para o exterminador nessa terra fértil, pois há muita
murmuração.
“Nem murmureis, como alguns deles
murmuraram e foram destruídos pelo exterminador.”
Jesus nos ensinou a dar graças
porque ele sabe o quanto a gratidão é valorosa para Deus. Aconteça o que
acontecer na sua vida, entregue nas mãos do Pai, creia que “todas as coisas
cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”. Não murmure, mas agradeça e
destrua o poder do exterminador. Deus tem o MELHOR para você, precioso leitor!
Ações de
graças no enche do EspírIto santo
Há muitas formas de sermos cheios
do Espírito Santo. Pode ser por meio da oração em línguas, do louvor e da
oração, da Palavra, enfim, de uma verda- deira comunhão com o Senhor. Mas o que
muitos não sabem é que a gratidão nos enche do Espírito Santo também. Eu não
conheço e tenho certeza de que jamais irei conhecer um murmurador, um
reclamador, cheio do Espírito Santo. Em Efésios, capítulo 5, versos 18 a 20,
dizem assim:
“E não vos embriagueis com vinho, no
qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos,
entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais,
dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus
Cristo.” Ef 5:18-20
Isso acontece porque a gratidão
produz contentamento, e o contentamento toca o coração de Deus. Um coração
grato também é um coração contente com Deus. Em 1 Coríntios, capítulo 1, verso
4, lemos:
“Sempre dou graças a meu Deus a vosso
respeito, a propósito da sua graça, que vos foi dada em Cristo Jesus.” 1Co 1:4
A igreja de Corinto teve muitos
problemas de relacionamento, muitas confusões, mas mesmo assim Paulo sempre
dava graças a Deus a respeito daquele povo. Paulo acreditava que tudo iria
melhorar. Os olhos dele não estavam postos nas circunstâncias difíceis, mas
naquilo que Deus faria, por isso, pela fé, ele dava ações de graças.
Aos filipenses, o apóstolo também
demonstrou a gratidão que sentia pela vida deles. Ele disse:
“Dou graças ao meu Deus por tudo que
recordo de vós.” (Filipenses 1.3.)
Muitas vezes lembramos apenas das coisas boas que aconteceram em nossa vida e das pessoas que de alguma forma nos fizeram bem. Damos graças a Deus por aquele irmão que orou pela nossa vida, por aquela irmã que nos presenteou com algo que necessitávamos, por aquele colega que nos indicou a um emprego, mas não damos graças a Deus pelas recordações que aos nossos olhos não são boas. Em tudo devemos ser gratos a Deus, pois todas as coisas cooperam para o nosso bem, nós que amamos a Deus. Diante dessa verdade, não precisamos viver ansiosos por nada, conforme também nos diz a Palavra em Filipenses 4, verso 6: “Não andeis ansiosos de coisa alguma, em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela suplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendi- mento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.”
Conclusão
Descanse no Senhor e não permita
viver com a mente programada para a murmuração.
Tome posse de uma mente renovada em Cristo Jesus. Creia que
Deus tem o melhor para a sua vida. Veja o que Paulo escreveu em Coríntios
4.7-15:
“Temos, porém, este tesouro em
vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. Em
tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não
desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não
destruídos; levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua
vida se manifeste em nosso corpo. Porque nós, que vivemos, somos sempre
entregues à morte por causa de Jesus, para que também a sua vida se manifeste
em nossa carne mortal. De modo que, em nós, opera a morte, mas, em vós, a vida.
Tendo, porém, o mesmo espírito da fé, como está escrito: Eu cri; por isso, é
que falei. Também nós cremos; por isso, também falamos, sabendo que aquele
que ressuscitou o Senhor Jesus também nos ressuscitará com Jesus e nos
apresentará convosco. Porque todas as coisas existem por amor de vós, para que
a graça, multiplicando-se, torne abundantes as ações de graças por meio de
muitos, para glória de Deus.”
Em Colossenses 1, versos 11 e 12,
temos o seguinte ensinamento de Paulo: “Sendo fortalecidos com todo o poder;
segundo a força da sua glória, em toda a perseverança e longanimidade; com
alegria, dando graças ao Pai, que vos fez idôneos à parte que vos cabe da
herança dos santos na luz.” Agora Colossenses 2, versos 6 e 7: “Ora, como
recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele, nele radicados, e
edificados, e confirmados na fé, tal como fostes instruídos, crescendo em
ações de graças.”
Leitor amado, pode ser que a
murmuração e a reclamação têm sido o seu estilo de vida. O contentamento não
existe, mas hoje você é desafiado a mudar, a crescer em ações de graças,
conforme dito em Colossenses 3, verso 17 diz: “E tudo o que fizerdes, seja em
palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a
Deus Pai.”
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